Aluna de Química da Fema apresenta trabalho na SBQ

 

Congresso é um dos maiores e mais importantes da América Latina

 

Paula ConsoliIreno Franco, aluna do quarto ano do curso de Química Industrial da Fundação Educacional do Município de Assis – Fema, teve um momento especial em sua vida acadêmica ao participar do congresso realizado pela SBQ, a Sociedade Brasileira de Química. “Amei. Foi uma experiência incrível que abriu totalmente minha mente”.

O trabalho da estudante foi aprovado pela SBQ e selecionado para ser exposto durante encontro que aconteceu entre os dias 30 de maio de 2 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia, GO. O título da pesquisa é Preparação de filmes biodegradáveis de amido de mandioca reforçados com fibra de cana-de-açúcar. A aplicação do trabalho tem um objetivo bem definido: “Esse filme biodegradável diminui o impacto ambiental”, explica a aluna.

Em Química, o termo “filme” é designação de plástico. A ideia inicial é que esse filme biodegradável substitua o plástico tradicional que cobre as massas de pastel. “A aplicação, por ser de fonte natural, ainda apresenta muita umidade, é higroscópica. Vamos melhorar as propriedades para chegarmos ao resultado final”.

A apresentação da pesquisa da estudante da Fema ocorreu no segundo dia do evento, 1 de junho. Todos os trabalhos foram colocados em stands com painéis com o resumo da pesquisa e divididos por área de atuação. Apenas na área de Química de Materiais, a mesma do projeto da estudante, mais de 100 foram expostos.

Paula Consoliconta uma curiosidade do congresso. “O examinador não se apresenta. Ele se aproxima, pergunta quem é o autor do trabalho e fica atento à apresentação. No final, e depois de fazer algumas perguntas, a pessoa se identifica e faz anotações”.

A linha de pesquisa trabalhada pela estudante foi possível com os recursos oferecidos pelo PIC da Fema, o Programa de Iniciação Científica, que completa 15 anos em 2016. A orientadora é a professora doutora Mary Leiva de Faria, coordenadora da graduação de Química Industrial, e a co-orientadora, a professora mestre Ana Paula Bilck, da UEL, Universidade Estadual de Londrina.

Além de expor o trabalho para dezenas de participantes entre pesquisadores, estudantes e profissionais, inclusive de fora do Brasil, Paula Consoliassistiu à palestras e workshops. “Voltei para Fema com pensamento diferente do que eu tinha. Eu digo aos meus amigos que eu voltei conhecendo literalmente o que é Química. Lá, eu aprendi o que é a Química”.

A Sociedade Brasileira de Química é uma das mais importantes e influentes associações dessa área no Brasil e na América Latina. Criada em 1977, a SBQ surgiu para que os cientistas brasileiros que atuam em Química e áreas afins fossem representados com vigor nos fóruns científicos e de política científica e desenvolvimento.

Paula Consoli agradece o apoio que teve no desenvolvimento da pesquisa. “A Fema me ajudou no projeto, cobrindo inclusive custos da viagem. Agradeço também minhas orientadoras e minha família”. A aluna, que se forma este ano, não vai parar. “Quero fazer mestrado”.

Silvio Moura

Assessoria de Comunicação Fema

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