Buffet Rodrigo Moraes não cumprirá contratos de eventos

 

Já há algumas semanas, pessoas físicas e empresas que contrataram os serviços da empresa “Rodrigo Moraes Buffet” estão temerosas com a notícia de que ele teria “quebrado” e não honraria os vários contratos firmados, especialmente neste final de ano em que ocorrem diversas formaturas. São muitas as pessoas lesadas, que não sabem o que fazer e já procuram seus direitos, afinal, pagaram pelo serviço.

A reportagem procurou saber se a informação é fato, ou boato, pois na cidade toda esse é o principal assunto. Há dois dias, Rodrigo Moraes fez uma postagem em sua página do facebook, onde defendia que nada do que estava sendo dito contra ele procedia. Afirmou que se encontrava sob tratamento médico, mas garantiu que cumpriria os contratos. A página pessoal dele, e também do buffet, foram repentinamente excluídas.

Na manhã desta quarta-feira, 07 de dezembro, a reportagem falou com Jesualdo Almeida Júnior, advogado contratado pela família de Rodrigo Moraes.
O advogado confirmou a situação de quebra financeira do empresário do ramo gastronômico.

“Houve um desequilíbrio financeiro da empresa, que descapitalizou por completo. Hoje não há condição alguma para que os contratos sejam honrados. Todos eles estão, de fato, encerrados. Aconteceu um desencontro de contas, por interferências de má gestão”, explica Jesualdo Júnior.

Questionado sobre a possibilidade de devolução dos valores pagos à empresa Rodrigo Moraes, o advogado responde que existe um estudo para que isso ocorra, porém, a longo prazo. Jesualdo não soube dizer qual é o valor da dívida.

“Ninguém pode dizer que ele deu um golpe, foi o que expliquei. Ele não saiu disso com dinheiro. Não tem um centavo no bolso para pagar o que quer que seja”, alega,

Sobre o estado de saúde do cliente, o advogado conta que ele está em tratamento médico. “Temos laudos em mãos. Ele tem um estado depressivo potencializado por essa situação toda que se criou”.

Dentre vários eventos contratados, estão os jantares de formaturas de alunos das instituições de ensino Fema, Colégio Ipê e Colégio Ressurreição Santa Maria.

Perplexos com o ocorrido, pais pais dos alunos e comissões de formaturas estão se reunindo para encontrar uma solução para o grave problema que surge praticamente às vésperas dos eventos. Fonte: Abordagem Notícias