Santa Casa de Assis tem captação de órgãos e promove esperança à vida

 

O trabalho da Comissão Intra-Hospitalar de Transplante (CIHT), da Organização Social de Saúde da Santa Casa de Assis, obteve mais uma vez sucesso na captação de órgãos de um paciente.

Na segunda-feira, 28, após a autorização dos familiares, a Comissão acionou a equipe do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) de Marília-SP, para, juntos, iniciarem o processo de procura de receptores compatíveis.

No dia seguinte, terça-feira, 29, equipes de médicos e enfermeiros do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Assis, sendo esses membros da CIHT, colaboradores do Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva – UTI realizaram a preparação para captação que foi realizada, no período da tarde do mesmo dia, pelas equipes dos hospitais:  Albert Einstein, Hospital das Clínicas de São Paulo e o Instituto do Coração (Incor).  Todo processo foi acompanhado pela SPOT de Marilia-SP.

O trabalho interno da Comissão nessas situações é a sensibilização, transparência ao contatar a família e conscientização da importância que é o ato de doar. O transplante de órgãos muitas vezes é a única alternativa de vida para pacientes portadores de algumas doenças.

Apesar de um momento triste para os familiares e amigos, o ato de doar é a esperança para muitas outras famílias, que tem seus entes queridos na fila de espera para um transplante.  “Infelizmente uma família está sofrendo, mas acredito que outras quatro ou cinco famílias estarão sendo agraciadas com a bondade dessa família que perdeu seu ente querido”, disse Dr. Ronaldo Honorato, médico cirurgião transportador do Incor.

A ação mobiliza vários profissionais de saúde e todo o trabalho da CIHT é gerenciado pelo Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT). Nessas ações o trabalho da equipe da OSS Santa Casa de Assis é fundamental e contribuí com a comunidade científica de transplantes, ajudando a diminuir as filas de espera no país.  A CIHT  também tem como objetivo a orientação e conscientização da população e dos profissionais de saúde sobre a importância desse processo, principalmente, quando há morte encefálica, principal caso para doação.

Como ser doador 

No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar. Quando a pessoa não avisa, a família costuma ficar em dúvida.

Os órgãos são transplantados em pacientes compatíveis, que estão aguardando em lista única da central de transplantes de cada Estado. O processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.