Suspeito de matar comerciante de Marília é preso com armas e drogas em Salto Grande

Uma quadrilha suspeita de praticar crimes no interior de São Paulo e no Paraná foi presa nesta segunda-feira (19), em Salto Grande (SP). Segundo a polícia, um dos integrantes do grupo é suspeito da morte de um vidraceiro de Marília, que foi encontrado decapitado embaixo de uma ponte no rio Itararé, em Barão de Antonina (SP), na divisa com o Paraná, no mês passado.

A polícia recebeu uma denúncia anônima de que três homens e uma mulher estavam em atitude suspeita em dois chalés na Vila dos Pescadores, em Salto Grande. Os policiais verificaram a placa do carro descobriram que o veículo havia sido roubado em Piracicaba. Além do veículo, também foram apreendidos um revólver, uma espingarda, R$ 900, facas, drogas e um bloqueador de alarme.

Um dos integrantes da quadrilha, Elzi de Almeida, de 35 anos, tinha um mandado de prisão temporária expedido pela morte de Francisco Fabiano Martins.

O caso está sendo investigado na delegacia de Marília, que acompanhava o suspeito após a fuga, segundo o delegado que cuida do caso Delegado Aéliton Roberto de Souza.

“Esperamos que com essa prisão fique mais fácil de angariar as provas necessárias para corroborar para que haja uma denúncia para que ele tenha a condenação que merece.”

Elzi foi encaminhado para a cadeia de Pompéia. Gean Carlos Pansa, de 18 anos, foi preso porte de arma e tráfico e levado para a cadeia de São Pedro do Turvo, junto com o adolescente, de 16 anos, que foi apreendido. A mulher foi ouvida e liberada. A polícia investiga ainda se o grupo tem envolvimento com um outro crime em Carlópolis no Paraná.

Entenda o caso
O crime teria sido motivado por uma discussão, segundo o delegado. No dia 15 de setembro, Francisco Fabiano Martins estava em um bar na zona sul de Marília e teria feito um comentário que desagradou Elzi de Almeida, o principal suspeito do assassinato e que é procurado pela polícia.

“A vítima teria dito ao Elzi que quando se trabalha honestamente tudo é possível, isso porque o Elzi teria perguntado a ele como ele estava se saindo na atividade de vidraceiro, já que consta que o Elzi também foi vidraceiro”, explica o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Aéliton Roberto de Souza.

Após o desentendimento no bar, Francisco foi guardar o carro dele na garagem, mas ao sair, foi baleado. O disparo veio de dentro de um carro com três pessoas. Em seguida, ele foi colocado dentro do veículo e estava desaparecido até o dia 16 de setembro. O corpo foi encontrado decapitado embaixo de uma ponte no rio Itararé, em Barão de Antonina (SP), na divisa com o Paraná.

O corpo do vidraceiro foi enterrado no dia 18 de setembro no cemitério da Saudade em Marília, mas não foi realizado velório, informou a família. Segundo a polícia, Francisco não tinha passagem pela polícia. Fonte G1

bar decapitado