Visitantes formam filas para ver a Superlua em observatório de Bauru

 

A Superlua atraiu muitas pessoas ao observatório da Unesp em Bauru (SP) na noite de segunda-feira (14). A quantidade de interessados em ver o fenômeno surpreendeu até mesmo o coordenador do observatório Rodolfo Langhi. “E muito mais do que a gente esperava e isso e muito bom porque a divulgação cientifica atinge o maior número de pessoas possível.”

A observação seria feita ate às 22h, mas ate esse horário mais de 400 pessoas já tinham passado pelos telescópios e ainda tinha fila. “A portaria fecha às 22h, mas todos vão ter que ver, não podemos desmontar o telescópio”, brinca.

A estudante Elisa Menegazzo estava no fim da fila que já tinha enfrentado uma vez. “A gente quer ver melhor”, disse.  Mas teve quem não quis enfrentar fila e trouxe o próprio telescópio. O casal Felipe Goffi de Oliveira, de 25 anos, e Isabel Celina Gomes Moreno, de 23, foram até a Unesp porque da casa deles não era possível ver o fenômeno.

Os dois são apaixonados por astronomia e costumam sempre ir ao observatório para aprender mais sobre o assunto. “Ela fica mais bonita, dá para ver a luminosidade que ela fica mais clara que o normal, mas do ponto de vista de observação não e a melhor fase por conta do brilho dela”, conta Isabel.

A jovem estuda nutrição, mas costuma sempre observar o céu. Ela já viu os planetas Saturno e Júpiter e acabou ensinando todos que paravam para falar com eles. E estava com tudo na ponta da língua. “Na Superlua o ponto de aproximação da lua em relação a Terra é menor. São 30 mil quilômetros mais ou menos mais próximo que o normal. Por volta dos 356 mil quilômetros.”

Essa foi a maior Superlua desde janeiro de 1948, ela ocorre quando o perigeu, que é o ponto de maior aproximação da Lua com a Terra, coincide com o período de Lua Cheia. O fenômeno deve se repetir só em 2034. Fonte G1

Casal levou o próprio telescópio para observar o fenômeno na Unesp (Foto: Renata Marconi/ G1)Casal levou o próprio telescópio para observar o fenômeno na Unesp (Foto: Renata Marconi/ G1)