Alexandre Cachorrão declara guerra contra a pedofilia

 

“18 de maio é o Dia Nacional de Combate a Pedofilia, Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”

 

O vereador Alexandre Cachorrão, presidente da Comissão da Juventude da Câmara e autor da Lei Municipal de instituiu o projeto “Assis contra a Pedofilia” e a Semana Municipal de Combate e Prevenção a Pedofilia, Violência e Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes de Assis, destaca a importância de chamarmos a atenção da comunidade sobre este tema.

Dezoito de maio é o Dia Nacional de Combate a Pedofilia, Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, e Assis é uma das poucas cidades do Brasil que possui uma Rede, que se chama Rede Ninho, que faz a articulação, atendimento, orientação e proteção, sendo composta por várias instituições de nossa cidade.

A rede desenvolve um trabalho anual, mas, durante a próxima semana, que compreende o dia dezoito, várias ações estão previstas para acontecer. O foco principal da campanha é chamar a atenção da comunidade para a prevenção e orientar os pais de como podem evitar que este crime aconteça com o seus filhos.

A pedofilia é considerada uma doença pela Organização Mundial de Saúde, e consiste no indivíduo que sente desejo compulsivo por crianças e pré-adolescentes. Estes doentes estão entre nós e agem principalmente pela internet e com a disseminação da tecnologia, as crianças se tornam alvos fáceis para estes criminosos.

Segundo Alexandre, dados mostram que a cada quinze minutos uma criança é violentada no Brasil, a pedofilia movimenta mais de 100 bilhões de dólares por ano, o Brasil é o primeiro país do mundo em crimes de abusos pela internet, uma foto de uma criança chega a custar dois mil dólares e um vídeo seis mil dólares.

É preciso declarar guerra contra esse crime silencioso que acontece com frequência em nossa cidade. “O que me deixa muito preocupado é que segundo estatísticas apenas 10% destes abusos são denunciados, isso quer dizer que, quando um caso chega ao conhecimento de algum órgão especializado, nove acontecem sem ninguém ficar sabendo”, desabafa Alexandre.