Animais são usados no tratamento de pessoas com Alzheimer em Bauru

 

Tratamentos alternativos contra doenças estão apresentando cada vez mais evolução aos pacientes.  Em Bauru (SP), um lar para idosos cuida de moradores que possuem dificuldades para andar e falar, mas que também têm Alzheimer. A casa oferece uma terapia sem que os portadores da doença percebam. Este tratamento é realizado com o auxílio dos animais.

O cãozinho Bob é o preferido das vovós que moram no lar. “Eu gosto muito de ter os cachorrinhos por perto”, comenta Dona Gizella Campos Quaggio, de 93 anos. Rosangela Campos Souza, enfermeira e proprietária da clínica afirma que os animais trazem alegria ao ambiente: “O Bob trouxe uma alegria muito grande para a casa. Melhorou muito a autoestima e a convivência com eles”, afirma.

Já no quintal do lar moram dois papagaios. Eles foram adotados por Dona Izabel Alves, de 81 anos. “Eu acordo cedo e a primeira coisa é tratar dos bichinhos”, explica. A responsabilidade de alimentar as aves todos os dias auxiliou Izabel a exercitar a memória.

A residência dos vovôs também possui um local para peixes e animais domesticados, que ficam soltos pela casa. Entretanto, a novidade para os pacientes é a Pandora, uma porquinha que faz todos sorrir.

“Ficou um lar mesmo, não apenas uma casa de idosos, ficou uma família, onde tem animais, onde tem cachorro… Eles se sentem como se estivessem na casa deles mesmo”, diz a cuidadora Tainá Carla.

Exercícios na hemodiálise
Já no Hospital Estadual de Bauru, pacientes que fazem hemodiálise têm a oportunidade de se recuperar fisicamente enquanto estão conectados às máquinas que fazem o tratamento. Um grupo de educadores físicos e fisioterapeutas faz uma série de exercícios nos pacientes.

De acordo com médicos, o estado de saúde do paciente reflete na perda de massa muscular e causa influência na locomoção e bem estar do portador de insuficiência renal. “Eles acabam tendo emagrecimento, muitas vezes desnutrição nesse período e isso acaba refletindo na parte muscular”, explica Tricya Nunes Vieira, médica nefrologista.

Há aproximadamente cinco anos, Aparecido Dutra  faz hemodiálise. Depois que começou a praticar exercícios no hospital, ele ganhou mais disposição e melhorou a autoestima. “Exercício é saúde para o corpo, para a mente, para tudo”, diz.

História para os autistas
A Associação dos Familiares e Amigos do s Portadores de Autismo de Bauru – AFAPAB, atende 15 crianças e adolescentes portadores de autismo e a contação de histórias faz os pacientes evoluírem.

“O contar histórias trabalha as maiores dificuldades deles que é interagir, que é olhar, que é imitar. Veio como um complemento criado por professores aqui de dentro que a gente viu uma evolução incrível nessas crianças”, explica a pediatra e presidente da instituição Kátia Semeghini Caputo.

De acordo com pesquisas, esses métodos auxiliam na evolução dos tratamentos e até estacionam algumas doenças. Fonte: G1