Aos 61 anos, morre o deputado e professor Luiz Flávio Gomes
Nesta madrugada devolvemos à Deus um de seus filhos. O ilustre professor Luiz Flávio Gomes, conhecido como LFG e autor do movimento “quero um Brasil ético”, vencido pelo câncer.
Perdemos um amigo e o Brasil perdeu um idealizador.
Jurista renomado que recentemente decidiu ingressar na vida política para combater a corrupção e contribuir com o país.
“Tivemos a honra de caminhar com ele nas últimas eleições em todo o oeste do Estado de São Paulo, quando se elegeu Deputado Federal. Nessa condição, atuou brilhantemente em muitos projetos, sempre defendendo a ética e a transferência na Administrativo Pública. Nunca aceitou receber salário como Deputado e sequer tinha assessores. Que Deus lhe dê o descanso eterno”, ressalta o pré-candidato a prefeito de Assis, Fernando Quinteiro.
Luiz Flávio Gomes nasceu em 6 de maio de 1957, na cidade de Sud Mennucci/SP. Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba em 1979, tornou-se mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo em 1989 e doutor em Direito Penal pela Universidade Complutense de Madri, em 2001.
Foi professor de Direito Penal e Processo Penal em vários cursos de pós-graduação, dentre eles o da Facultad de Derecho de la Universidad Austral em Buenos Aires, Argentina, e da UNISUL, de Santa Catarina. Foi professor honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa María, em Arequipa, no Peru.
Luiz Flávio Idealizou e fundou a rede de ensino LFG, em 2003, a primeira em formato telepresencial, no Brasil. A rede foi vendida para a Anhanguera, em 2008.
Além da atuação acadêmica, Luiz Flávio foi policial civil, delegado de polícia em 1980, promotor de Justiça em São Paulo de 1980 a 1983, juiz de Direito em São Paulo de 1983 a 1998, e advogado de 1999 a 2001.
Também atuou como individual expert observer do X Congresso da ONU, realizado em Viena de 10 a 17 de abril de 2000, membro e consultor da delegação brasileira no décimo período de sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, em 2001, e secretário geral do Instituto Panamericano de Política Criminal.
Na área política, foi deputado Federal pelo Estado de São Paulo, exercendo o cargo desde 1° de fevereiro de 2019, e criou o movimento de combate à corrupção, “Quero um Brasil Ético”.