Aplicativo para checagem de ‘Fake News’ criado na Fatec de Ourinhos está entre as 100 melhores ideias do mundo
Aplicativo de checagem de ‘Fake News’ desenvolvido na Fatec de Ourinhos
está entre as 100 melhores ideias do mundo
Foto: Reprodução/Centro Paula Souza
Um Trabalho de Conclusão de Curso realizado por dois estudantes do curso de Ciências de Dados da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Ourinhos (SP) foi selecionado entre as 100 melhores ideias do mundo em um ranking definido pela Plataforma Internacional de Ciência Falling Walls.
Os alunos Gustavo Grandisolli Zwicker e Denis Tavares da Silva, desenvolveram o aplicativo “ITT – Is That True”, uma plataforma para combater notícias falsas, as “Fake News”.
Aplicativo “ITT – Is That True” foi desenvolvido por alunos da
Fatec de Ourinhos (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM
Nela, uma inteligência artificial com um banco de dados de mais de 7 mil textos sobre política, saúde e segurança interpreta novas notícias e fornece uma porcentagem de veracidade.
“O nosso aplicativo usa técnicas de machine learning para transformar palavras em números, que são interpretados pelo sistema. Através dessa interpretação nosso modelo entende o que compõe uma fake news, com base em um banco de dados. E depois que ele foi treinado a gente consegue jogar informações para ele para analisar”, explica o aluno Denis Tavares.
Nesta terça-feira (8) o aluno defendeu o trabalho em um congresso da Falling Walls, em Berlim, na Alemanha. A colocação entre as 100 melhores ideias do mundo veio após o projeto ser eleito a melhor ideia do Brasil na fase nacional do evento.
Denis Tavares defendeu o projeto na Alemanha como uma das
100 Melhores Ideias do Mundo — Foto: Arquivo Pessoal
Mesmo não alcançando o primeiro lugar na fase mundial, os alunos têm planos futuros para o aplicativo, que ainda passa por testes. Para eles, a ideia pode ser uma alternativa para a diminuição da propagação das fake news, que durante a pandemia foi tão forte.
“Nós vivemos dois anos em uma pandemia que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil, e muito disso poderia ter sido mitigado se não fosse tanta desinformação que rolou.”, finaliza Gustavo Zwicker.
Fonte: G1