Após acidente de moto, jovem corre contra o tempo para fazer cirurgia de R$ 20 mil

Um jovem de Marília, no interior de São Paulo, iniciou uma verdadeira corrida contra o tempo após sofrer um acidente de moto. Na batida, Ryan Ryes fraturou vários ossos do rosto e deslocou a mandíbula.

Diante do diagnóstico, o jovem de 20 anos precisa agora passar por um procedimento cirúrgico para reparar as fraturas sofridas na face. Caso contrário, a calcificação dos ossos no lado direito do rosto vai tornar os danos irreparáveis.

O problema, no entanto, é o valor da cirurgia. Com um custo que gira em torno de R$ 18 mil a R$ 20 mil, Ryan, que é atendente de fast food, conta agora com a solidariedade das pessoas para custear o procedimento. Para isso, familiares e amigos lançaram uma vaquinha virtual.

“O orçamento total da cirurgia chegou aos R$ 20 mil. Meu pai vendeu umas coisas dele, e eu outras. Mesmo assim, o valor arrecadado até agora não dá para realizá-la. Daí, meu amigo montou a vaquinha para mim. Muita gente está ajudando”, conta Ryan.

Até esta terça-feira (23), R$ 5 mil haviam sido arrecadados, o que faz aumentar a esperança em Ryan. Porém, o valor ainda precisa ser triplicado até o dia 29 de agosto, prazo estimado pelos médicos como limite para realização da cirurgia.

Acidente

O acidente aconteceu no dia 14 de agosto no centro de Marília, enquanto Ryan se deslocava para o trabalho. O motociclista bateu em um carro no cruzamento entre a Avenida Sampaio Vidal e a Arcoverde.

Acidente foi registrado na área central de Marília (SP) — Foto: Ryan Reys/Arquivo Pessoal

Acidente foi registrado na área central

de Marília (SP) — Foto: Ryan Reys/Arquivo Pessoal

Após o acidente, Ryan chegou a ser levado ao Hospital das Clínicas de Marília, onde afirma ter vivenciado um dos momentos mais difíceis da vida dele.

“O pós acidente foi o pior, só queria que aquilo passasse. Eu sabia que ia demorar dias até a dor passar. Fiquei duas semanas comendo apenas sopa porque minha boca não abria, por conta dos machucados internos e a mandíbula fraturada”, afirma.

Agora, o medo inicial por conta das lesões se transformou em preocupação com a possibilidade de ficar com sequelas para toda a vida. Fonte G1