Apreensão de cigarros cresce 33% este ano na região de Assis
A apreensão de cigarros contrabandeado no Centro-Oeste Paulista registrou um aumentou 33% neste ano em relação ao ano passado. Até agora, a cifra supera a marca de 4 milhões de maços retirados de circulação nas 63 ocorrências registradas na região.
Para a delegada da Polícia Federal (PF), Karen Dunder, esse aumento é reflexo do aumento e da melhora na qualidade da fiscalização realizada principalmente nas estradas da região.
“Temos intensificado o trabalho de fiscalização, principalmente através de parceria com as polícias que estão na pista, como a Rodoviária e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] de Marília”, explica a delegada da PF.
Diante dessa fiscalização “mais dura”, os contrabandistas têm procurado inovar nas formas de enganar os agentes. Em Ourinhos, por exemplo, um caminhão frigorífico levava quase 2 mil caixas de cigarros.
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Em Assis, até uma ambulância foi usada para “mascarar” o transporte ilegal de 145 caixas que vinham do Paraguai. Além dessas formas “criativas”, boa parte das apreensões são flagradas em carretas e carros de passeio.
Na região, de janeiro a outubro desse ano, foram apreendidos mais de 4,3 milhões maços de cigarro, quantidade maior do que as apreensões feitas em todo o ano passado, quando foram retirados das ruas pouco mais de 3 milhões de maços.
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Para a delegada Karen Dunder, da Polícia Federal, parcerias com as forças policiais ajudam no combate ao contrabando — Foto: TV TEM/Reprodução
Segundo o delegado da Receita Federal Luiz Carlos Anézio, a importação de cigarros é proibida no Brasil e a operação é considerada crime de contrabando. Quando surpreendido, o contrabandista recebe multa (R$ 2 por maço) e responde a processo na área penal. O cigarro apreendido é destruído e enterrado em aterros sanitários.
Segundo a PF, o Centro-Oeste Paulista é considerado uma rota importante para os contrabandistas como forma de acesso aos grandes centros urbanos do país. Na região, em 63 ocorrências registradas, 21 pessoas foram presas.
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