Assembleias aprovam greve a partir do dia 6

Os trabalhadores presentes nas assembleias realizadas nesta quinta-feira pelos sindicatos da base da FETEC-CUT/SP rejeitaram a proposta de 5,5% mais abono apresentada pela federação dos bancos na última rodada de negociação, realizada no dia 25, na capital paulista. Os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira 6.

A proposta dos bancos apresenta perda de 4% para os trabalhadores. Saúde, emprego, condições de trabalho e igualdade de oportunidades não foram mencionados. Não sairemos desta campanha sem nenhum retorno sobre esses temas considerados primordiais pela categoria. O setor lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Principais reivindicações da categoria

Reajuste salarial,  incluindo reposição da inflação mais aumento real.

PLR – Participação nos Lucros e Resultados.

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).