Assis vai parar neste dia 28 contra a retirada dos direitos dos trabalhadores
Representantes de diversas entidades de Assis se reuniram essa semana para definir a agenda do movimento ‘grevista’ que acontece nesta sexta-feira, 28 de abril, em todo o Brasil. O motivo dessa paralisação nacional é protestar contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Lei da Terceirização. Essa pode ser a maior mobilização de trabalhadores e de diversos setores da sociedade dos últimos 30 anos no país.
A programação terá inicio às 7 horas num ato na Unesp, depois, a partir das 8h30, concentração de trabalhadores na praça da Catedral, seguido por passeata com mobilização de comerciários e bancários (agências estarão fechadas para atendimento). Às 11 horas, ato em frente ao Hospital Regional, às 14 horas em frente ao Fórum de Assis e encerrando às 15h30 em Cândido Mota, com a participação de funcionários do Fórum e servidores municipais daquele município. Escolas públicas estaduais e municipais devem paralisar suas atividades, bem como o atendimento bancário.
As entidades confirmadas são Sincomerciários, Sindicato dos Bancários, Apeoesp, Adunesp, Sindicato dos Servidores Municipais de Assis, Sintunesp, Sindicato dos trabalhadores Rurais de Assis, OAB-Assis, Servidores do Judiciário de Assis e Região, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Assis, Sindicato dos Investigadores de Polícia de Assis, SindSaúde, Sindicato Rural de Cândido Mota e Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Cândido Mota.
Segundo sindicalistas, a última grande paralisação envolvendo diversas categorias ocorreu em 1986, durante o governo Sarney, contra o Plano Cruzado. “Esperamos que seja a maior mobilização já ocorrida até agora. Estamos orientando as pessoas a não irem ao supermercado, as lojas, aos bancos, e venham para as ruas conosco, este dia tem que ser marcado pela mobilização contrária a todas essas propostas absurdas que o atual Governo quer enfiar goela abaixo dos trabalhadores”, ressaltam os representantes.
“O momento é muito grave, principalmente depois da aprovação da urgência para a votação da reforma trabalhista sem que haja uma discussão mais profunda sobre o tema. Nem na ditadura foram tomadas decisões tão graves como agora, não podemos retroceder. Convidamos a todos para participarem desse dia de paralisação para chamar a atenção das autoridades sobre toda a insatisfação da população”. Fonte: Assessoria de Imprensa