Bancários de Assis estão em greve
Bancários de Assis aderiram à greve nacional da categoria que começou nesta terça-feira, 6. A paralisação por tempo indeterminado foi decidida em assembleias realizadas na semana passada, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Reivindicações
Os bancários pedem, além de reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, eles querem a Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários e mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales de alimentação e refeição, além de 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada.
A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança. A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23.
A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.
Pagamentos
Segundo a coordenadora do Procon de Marília, Ana Paula Molica Sampaio, os pagamentos podem ser feitos no caixa eletrônico. “Os terminais estão prontos para receber os pagamentos. O que as pessoas não conseguirem pagar nos terminais elas deverão pagar nas lotéricas.”
Ela ainda explica que se for um valor superior que os terminais e as lotéricas não recebam, os clientes devem entrar em contato com o 0800 da agência bancária, anotar o protocolo fornecido e então procurar o Procon. “Todos os bancos vão ter que ter funcionários disponíveis, não pode paralisar total.”