Bolsonaro convida delegado cândido-motense para sanção de PL que pune maus-tratos a animais

O delegado cândido-motense Matheus Araújo Laiola participou na tarde desta terça-feira, dia 29, da sanção do Projeto de Lei 1095/19, que altera a Lei dos Crimes Ambientais e aumenta a punição para quem pratica maus-tratos a animais. Ele, que atua na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Paraná, foi convidado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, para participar da cerimônia, que ocorre às 17h, no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília.

“Hoje é um mais do que especial para mim. É um orgulho imenso ser lembrado para um dia tão importante para a causa animal: a Sanção do PL 1095, de autoria do deputado Fred Costa. Será uma cerimônia com poucos convidados, e me senti muito honrando quando recebi o telefonema do cerimonial da Presidência da República”, comentou Matheus.

O projeto que será sancionado nesta terça-feira, altera a Lei n° 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e aumenta a punição para quem abusa, fere ou mutila cães e gatos, elevando a pena atual, de detenção de 3 meses a 1 ano e multa, para reclusão de 2 anos a 5 anos e multa.

Ele também prevê a perda de guarda e a proibição de guarda de novos animais como uma medida punitiva.

“Com a sanção, o delegado de polícia terá o poder de deixar, quem maltrata cães e gatos, efetivamente preso. Nem fiança o delegado poderá arbitrar”, completa Matheus.

O delegado cândido-motense ficou nacionalmente e até internacionalmente conhecido após a Polícia Civil do Paraná, com o apoio da polícia de São Paulo, estourar uma rinha de briga de cães no município de Mairiporã, interior de São Paulo. No local, 19 cachorros da raça pit bull foram resgatados. O esquema era internacional. “Foi uma cena de terror, tinha cachorro morto, cachorro machucado. Em 13 anos de polícia eu nunca tinha visto nada parecido”, contou Matheus Laiola na época.

“Quem me conhece sabe que sou apartidário, não sou filiado a partido algum, até por isso mesmo me senti muito mais honrado em ser lembrado, afinal, não sou político; não sou candidato a nada. Penso que temos que esquecer a ideologia partidária; partido, presidente, e pensar na lei em si”, finalizou. Fonte: O Diário do Vale