Casal de Assis morre em trágico acidente
Paulo Roberto Carricondo, 35 anos e Patrícia Madureira, 32 anos, residentes em Assis, sofreram um grave acidente quando voltavam de um casamento em Andradina-SP, na SP 300, km 648, entre Andradina e Três Lagoas, por volta das 22h deste sábado, 06 outubro. Eles morreram no local.
A tragédia, com resultado de cinco mortos, ocorreu após a colisão frontal entre dois veículos, um deles na contramão. Às vítimas ficaram presas às ferragens.
O Ágile, dirigido por Carricondo, estava na contramão e bateu de frente com o Vectra ocupado por um grupo de funcionários de uma usina que retornava do trabalho. Três dessas pessoas também morreram: José Carlos Martins, 58, Natalino Marcussi, 64, e Inaldo Júnior Mendonça, todos moradores em Murutinga do Sul.
Patrícia e Paulo estavam casados há três anos. Ela trabalhou por muitos anos no Colégio COC de Assis e atualmente dava aulas na rede municipal, escola Nísia Mercadante. Ele trabalhava na empresa de informática VSM OuroFarma.
Patrícia era natural de Cândido Mota; Paulo, de Assis. Ela completaria 33 anos do dia 22 deste mês. É filha de um conhecido sapateiro daquela cidade, mas morava e trabalhava em Assis. Faria 33 anos no próximo dia 22.
De acordo com a diretora, Marluce Silva dos Santos, a escola está chocada com o acidente, pois Patrícia era uma pessoa muito dedicada, excelente profissional e muito estimada pelos colegas de trabalho.
Ainda não há previsão de horário de velório e sepultamento.
O corpo do casal ainda está no IML e não foi liberado para velório e sepultamento.
Paulo e Patrícia eram casados e morreram no acidente
O acidente aconteceu entre um Agile de Assis e um Vectra e deixou um total de 5 mortos – Foto: Milnoticias
Segundo a Polícia Rodoviária, o Ágile com placa de Assis trafegava na contramão, sentido Castilho e suspeita-se de que o casal teria se perdido à procura do hotel onde estava hospedado. Patrícia e Paulo haviam participado de um casamento num clube em Andradina.
O acidente mobilizou homens do Corpo de Bombeiros, da concessionária da via, do Serviço 192 e policiais militares e civis para o dramático resgate das vítimas que durou cerca de duas horas. Nesse período o tráfego ficou lento e desafogado pelo acostamento.