CNPq completa cinco anos na Fema

 

Professores e alunos desenvolvem trabalhos no PIBIC e PIBITI

 

A Fundação Educacional do Município de Assis – Fema vem se solidificando entre as instituições de ensino na região do Paranapanema que mais estimulam trabalhos de pesquisa.

Além do já consagrado PIC, o Programa de Iniciação Científica, a Fema, desde 2011, abre oportunidades de projetos no PIBIC, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, e no PIBITI, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

O recurso desses dois programas é compartilhado entre a própria faculdade e o CNPq, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O CNPq paga a bolsa aos alunos, durante 12 meses, e, em contrapartida, a FEMA custeia a bolsa dos professores orientadores.

Nos trabalhos do CNPq, ao contrário do PIC, é o professor quem inscreve o projeto e posteriormente convida o estudante para executar o desenvolvimento da pesquisa. Atendendo exigências do Conselho Nacional, somente os docentes com doutorado podem apresentar propostas.

Na prática, estudantes do primeiro ao penúltimo ano entre todas as graduações da Fema estão aptos a receberem o convite. Para o aluno, entretanto, a principal exigência é que ele tenha um bom desempenho acadêmico, sem, por exemplo, possuir dependências em nenhuma disciplina.

A linha de pesquisa do PIBIC e do PIBITI segue o mesmo molde dos projetos do PIC, com três grandes áreas de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e Ciências da Saúde. Para o PIBITI, a ressalva é que a proposta esteja voltada para a tecnologia e inovação.

A seleção dos projetos inscritos é definida pela coordenação de Iniciação Científica PIBIC/PIBITI, comandada pelo professor doutor Alex Sandro Romeo de Souza Poletto. “Levamos em conta o projeto em si, o histórico do aluno e os três últimos anos de produção científica do professor”, explica.

Durante o ano de desenvolvimento das pesquisas, uma comissão formada pela própria coordenadoria da Fema e membros externos avaliam a execução dos trabalhos, com dicas de como o projeto pode ser conduzido e referências bibliográficas, por exemplo.

Os artigos oriundos da pesquisa devem ser obrigatoriamente apresentados em eventos internos ou regionais sob pena da não renovação das cotas do CNPq. Na Fema, o projeto é exibido durante o Fórum Científico. Em média, 50% dos trabalhos realizados são publicados em eventos externos. “A publicação não é obrigatória, mas isso é importante para mantermos a cota do CNPq”, diz Poletto.

Segundo Poletto, a inclusão desses programas junto a instituição alavancou as pesquisas, culminando em um aumento significativo de publicações internas e externas, a classe discente despertou para a Iniciação Científica e a cada ano a procura pelos programas tem aumentado. Tudo isso, levou a instituição a contribuir para o desenvolvimento científico tecnológico de Assis e região.

Os profissionais interessados em atuar nos programas de iniciação científica do CNPq devem inscrever o projeto em julho. No mês anterior, a Fema divulga no site o edital com as regras e o cronograma de trabalho.

Silvio Moura

Assessoria de Comunicação Fema