Com três mortes em 24 horas, Assis vive pior dia da pandemia
Três mortes suspeitas de COVID-19 em menos de 24 horas.
A confirmação oficial só deverá ocorrer, nos próximos dias, com a chegada dos exames, encaminhados a laboratório credenciado.
Durante a madrugada desta quinta-feira, dia 25 de junho, um homem de 74 anos de idade, internado na UTI do Hospital Regional de Assis, teve a morte confirmada.
A família, orientada pelos médicos, concordou que ocorresse o sepultamento sem realização do velório, que aconteceu no período da manhã, no Cemitério Municipal da Saudade, em Assis.
A vítima era interno no Abrigo dos Idosos, localizado no Jardim Alvorada, e havia sido hospitalizada com suspeita de ter sido infectado com o novo coronavírus. Outros abrigados teriam sido encaminhados para o Hospital de Campanha, que funciona no ginásio da ADPM.
No mesmo período em que o corpo do idoso era sepultado, foi divulgada mais uma morte por COVID-19 na cidade.
Um trabalhador do sistema prisional, de 35 anos de idade, internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Assis, teve o óbito confirmado, também com suspeita de COVID-19, embora alguns familiares tenham publicado informações nas redes sociais, com base em boletins médicos anteriores, que ele seria vítima de dengue.
Segundo dados do sindicato dos trabalhadores do sistema prisional, o assisense é a 20ª morte confirmada pelo novo coronavírus na categoria.
Os exames também foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz e as autoridades aguardam o resultado para a confirmação.
No final da tarde, o sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal da Saudade, seguindo as normas e protocolos de segurança sanitária.
No início da noite, na Unidade de Pronto Atendimento Ruy Silva, no Jardim Aeroporto, foi registrada a terceira morte suspeita de COVID-19. Uma mulher de 85 anos de idade, mãe de um homem que morreu dias atrás, vítima do vírus.
Sendo confirmadas essas três mortes, Assis estaria chegando aos 11 casos registrados por COVID-19 desde o início da pandemia.
São os piores números registrados na cidade nesse período.
Nas redes sociais, centenas de pessoas fizeram apelos às autoridades por medidas mais eficazes de proteção. Fonte: Jornal da Segunda