Comissão do Meio Ambiente da Câmara fiscaliza pontos ambientais de Assis

 

Foram constatadas algumas irregularidades e um crime ambiental na visita dos vereadores

 

A Comissão do Meio Ambiente da Câmara, composta pelos vereadores Timba (presidente), Chico Panela (vice-presidente) e Nilson Pavão (secretário), esteve em dois pontos ambientais importantes de Assis na tarde de ontem, dia 27. Os vereadores visitaram as obras da ponte da Av. Otto Ribeiro e o depósito de inertes (entulhos de construção) de Assis, localizado aos fundos do Distrito Industrial.

Segundo o presidente da Comissão, o objetivo dessa iniciativa é identificar possíveis problemas ambientais que possam acarretar prejuízos futuros à cidade, tanto no âmbito do meio ambiente como também na questão financeira municipal, pois as multas impetradas pelos órgãos fiscalizadores são elevadas. Todos os pontos visitados pelos vereadores estão sendo debatidos dentro da comissão.

Antes de ingressarem nas obras da ponte, os vereadores fizeram uma parada atrás da Câmara Municipal, local de origem que recebe as água das chuvas que desembocam na ponte que está sendo reconstruída. “Percebemos nesse lugar uma grande erosão por causa do grande volume de água captada ali. A comissão se pronunciou sobre um estudo técnico no local, antes mesmo do início das obras na ponte, a fim de evitar problemas como o que aconteceu”, explica Timba.

Nas obras da ponte, os vereadores estão preocupados com a dimensão da tubulação que está sendo instalada. “Deveria ser bem maior. A comissão estará solicitando à Mesa Diretora da Câmara a possibilidade da contratação e um engenheiro para avaliar a obra”, ressalta o presidente da comissão.

Já na chegada ao aterro de inertes, a Comissão do Meio Ambiente se deparou com um possível crime ambiental, com a queimada de galhos de árvores, móveis usados, madeiras e outros objetos. Mesmo com o fogo, várias pessoas estavam depositando seus resíduos no local.

Na parte onde são depositados os entulhos de construção, Timba disse que apenas uma máquina para triturar os materiais, cedida pelo CIVAP, é insuficiente de acordo com a demanda. “Percebemos pilhas enormes de entulho, muitos misturados com terra e outros materiais. Sabemos que o aterro já foi interditado, e a Prefeitura tem 90 dias para achar outro local, mais adequado, e esse prazo está acabando”, alerta o vereador.

Timba estará fazendo um relatório da visita que será encaminhado ao atual Secretário do Meio Ambiente para as providências cabíveis.