Constantes chuvas atrapalharam a execução da operação tapa-buracos

 

A operação de tapa-buracos nas ruas da cidade de Assis está no plano de ações da Secretaria Municipal de Planejamento, Obras e Serviços, e as equipes apenas esperaram o tempo se estabilizar para reiniciarem os trabalhos.

A região do Vale Paranapanema enfrentou um longo período de chuvas ininterruptas e intensas, chegando a acumular em 4 meses (setembro a dezembro) um índice pluviométrico de 832, 2 mm de água, segundo dados da ASSOCANA.

Além de provocarem a erosão e o esfarelamento do asfalto, as chuvas impediram a realização dos serviços de tapa-buracos, o que provocou a multiplicação dos mesmos. Com isso não se chega a uma satisfatória execução dos trabalhos.

O mesmo problema sofre a Sabesp, que tem entupimento e afundamento em suas galerias, aumentando ainda mais os pontos de destruição da malha asfáltica da cidade. Embora haja intervenção constante das equipes reparadoras dos vazamentos e afundamentos de galerias, fica sempre a parte final de acabamento por fazer, dadas as condições pluviométricas da região.

Em todo o estado, houve um espantoso número de alagamentos, quedas de pontes e destruição das estradas, incluindo desalojamentos de famílias e mortes causadas pelo excesso de chuvas. Em nosso município bairros rurais ficaram praticamente ilhados. Há pontes que desabaram total ou parcialmente nas águas do Lagarto Verde, da Piratininga, do Cervo, do Pavão, da Porca, Fortuna, Divisa e Paulistinha. Além disso, foram oito mata-burros danificados e muitas estradas rurais intransitáveis.

Estes levantamentos foram realizados incluindo os pontos mais críticos de erosão e ruas esburacadas, que causam total desconforto e geram riscos à população, para que haja uma intervenção mais intensa das equipes de manutenção.

Paralelamente será feito um trabalho de conscientização sobre o lixo urbano, em especial, o acondicionamento da destinação dos materiais recicláveis, que, jogados nas ruas, causam entupimentos de bueiros e consequentes alagamentos.

“Solicitamos à população um pouco de paciência e compreensão com os serviços de conservação de ruas e também para o serviço de limpeza de calçadas e terrenos baldios, que foram multiplicados em função das chuvas, deveremos ter esforços concentrados nas suas recuperações”, comunicou a secretaria de obras.

Devido a este longo período chuvoso, os trabalhos de tapa-buracos do município foram intensamente prejudicados, pois, nestes dias não é possível realizar a operação, tanto porque os buracos estão molhados, impossibilitando a fixação do novo asfalto, quanto porque a usina que fornece o material necessário à operação não funciona.

Como medidas paliativas, os buracos maiores foram tampados com material granular e fresas, a fim de prevenir acidentes.

Os pontos mais críticos das vias principais, principalmente a Av. Otto Ribeiro, e das vias locais dos bairros, sobretudo no Jardim Paraná e Vila Souza, terão prioridade nos serviços de tapa-buracos.

A massa asfáltica utilizada pela equipe da Secretaria de Obras é feita com um material de qualidade, o CBUQ, que consiste no asfalto quente, o mesmo utilizado em estradas, e que tem maior consistência e estabilidade. No ano de 2015, a Prefeitura aplicou nas ruas do município 1.862,48 toneladas de CBUQ.

Os servidores da Secretaria de Obras irão reiniciar a operação tapa-buracos, dando continuidade ao planejamento inicial. Equipes estarão espalhadas nas vias do município, atendendo as demandas da população.

Foto: Operação Tapa Buracos iniciada no ano passado