Defesa de réu não comparece e júri popular de policial acusado de matar a ex é adiado
O júri popular marcado para esta quinta-feira (21) que iria julgar o policial aposentado acusado de matar a ex-mulher em Ourinhos (SP), no dia 12 de agosto do ano passado, foi adiado.
O defensor constituído para representar o réu não compareceu e por isso o julgamento teve que ser suspenso. Um júri de cinco pessoas havia sido convocado para o julgamento de Wellinton Silva, de 51 anos.
Welinton está preso na penitenciária Romão Gomes em São Paulo e estava no Fórum. Minutos antes do horário previsto para início do julgamento, a juíza Raquel Bernades foi informada da ausência do defensor e remarcou o novo júri para o dia 4 de outubro.
O réu foi indiciado por homicídio com três agravantes, segundo o Ministério Público: motivo fútil, feminicídio e quando não há possibilidade de defesa da vítima.
O crime
De acordo com a polícia, a mulher voltava de um bar na Vila São Luiz de carro com um amigo quando o ex-companheiro começou a segui-la no trajeto. Weliton Silva emparelhou o veículo com o carro de Josiane Calistro e obrigou a vítima a abaixar o vidro.
No meio da discussão, o PM aposentado disparou três vezes contra a ex-mulher e um dos disparos atingiu a cabeça da vítima. Apesar de baleada, a mulher dirigiu por alguns metros quando perdeu o controle do carro e bateu em um poste. O passageiro que estava no carro da vítima não ficou ferido.
Segundo a família, o casal ficou junto por quatro anos até a separação em março de 2017. O ex-policial não teria aceitado o fim do relacionamento, acreditam os familiares.
Ainda de acordo com a polícia, a ex-mulher já havia denunciado o suspeito por ameaça por diversas vezes. Fonte G1