Distância segura entre carro e moto garante deslocamento sem risco de acidente

 

No trânsito, a distância segura entre veículos significa segurança. O espaço adequado entre um carro e uma motocicleta, por exemplo, proporciona ao condutor a tomada de decisões de maneira ágil e preventiva em caso de um possível acidente. A distância segura – também chamada de distância de seguimento – baseia-se na habilidade de frenagem do condutor somada ao espaço necessário para o tempo de parada do carro ou da moto.

A atenção deve ser ainda maior para as motos, já que o condutor fica mais exposto ao tráfego e por ser um veículo de pequeno porte, consequentemente, pode mover-se de um lado para outro dentro da faixa de rolamento, aumentando a distância em relação aos outros veículos. Atenta a segurança dos usuários nas rodovias sob sua concessão, a CART – Concessionária Auto Raposo Tavares destaca algumas orientações a serem seguidas sobre duas rodas.

O espaço mínimo de segurança no trânsito pode ser entendido através de uma contagem simples, ou seja, três segundos entre o motociclista, o veículo da frente e o outro veículo atrás. Para que a explicação se torne mais didática, tome um objeto fixo como referência para estabelecer a distância entre outros veículos.

Observe o objeto à sua frente e assim que o veículo que estiver à frente ultrapassar o objeto, comece a contar: “mil e um, mil e dois, mil e três”. Durante a contagem, se a moto que você estiver não tiver alcançado o mesmo objeto até terminar de contar, a distância do veículo da frente satisfaz o requisito mínimo de segurança.

Durante o trajeto quando o motociclista estabelece uma distância atrás de outro veículo é importante levar em consideração que, à medida que a velocidade aumenta a distância necessária para parar aumenta de forma acentuada. Além disso, o condutor precisa lembrar-se de que leva tempo (tempo de reação e reflexos) para que acionem os freios.

Dicas importantes

Durante o deslocamento o motociclista tem a possibilidade de mover-se dentro da faixa de rolamento de um lado para outro com o intuito de aumentar a distância segura em relação aos outros veículos. Algumas situações exigem mudança de posição dentro da faixa. Uma delas é quando há carros cruzando a moto, em sentido contrário. A recomendação é manter a motocicleta no centro da faixa, já que o condutor evita maior proximidade com o veículo que está ultrapassando.

Ao ultrapassar grandes veículos, como caminhões e ônibus, por exemplo, tome cuidado com o deslocamento de ar causado por eles e que pode desestabilizar a moto. Atrás desses veículos, o turbilhão de ar tende a “puxar” a moto para próximo deles (efeito do vácuo). Na parte dianteira, o ar deslocado direciona-se para os lados, tendendo a “empurrar” a moto para a lateral. Para evitar incômodo, mantenha uma distância segura dos veículos durante a manobra de ultrapassagem, de cinco metros pelo menos.

Em estradas simples, de mão dupla, o mesmo efeito do deslocamento de ar poderá também ser causado por grandes veículos que vêm em sentido contrário. Um forte golpe de ar pode atingir a moto lateralmente. Para evitar esse efeito, procure manter-se mais à direita quando perceber a aproximação do caminhão ou ônibus. Fonte: Revista Duas Rodas nº 291, Dicas de Pilotagem 3, pág.5.

Na área urbana a dica para os motociclistas é não aproveitar o corredor quando os automóveis estão trafegando em alta velocidade é muito perigoso. É comum pedestres atravessarem fora da faixa, por entre os carros, motoristas mudarem de faixa repentinamente, e também caroneiros abrirem a porta sem olhar em volta. Nestas situações, se a velocidade for baixa e o motociclista estiver atento, será possível evitar o choque, caso contrário aproveitar o corredor quando os automóveis estão trafegando em alta velocidade é muito perigoso, já que qualquer mudança repentina de faixa por parte do motorista, ou um deslocamento lateral dos carros poderá “prensar” a moto, deixando-a sem saída, ou “simplesmente” derrubá-la.

Quando o motorista que está atrás fica muito próximo à motocicleta, a recomendação é dar passagem fazendo a mudança de faixa. Quando não existir esta possibilidade, o condutor poderá dar um sinal de mão ao motorista pedindo que ele se afaste.

Trânsito da cidade x Trânsito da rodovia

O momento de entrada e saída de um veículo para a rodovia ou para as vias marginais merece atenção do motorista e motociclista que transitam no trecho urbano. O respeito ao limite de velocidade indicado pelas faixas de aceleração e desaceleração garante as entradas e saídas com segurança, em harmonia entre fluxo urbano e o da rodovia.

O trecho urbano da SP-270 é uma das principais vias de acesso a bairros e as principais avenidas de Presidente Prudente, por isso o fluxo de veículos entrando e saindo da rodovia a todo o momento é bastante intenso, principalmente em horários de pico. A média diária chega a 22 mil veículos apenas nesse trecho.

Grande aliada dos motoristas nessa hora são as faixas de aceleração e desaceleração implantadas às margens da rodovia. São instrumentos importantes na sinalização viária e favorecem a segurança de todos. Elas são indicadas por uma pintura zebrada na cor branca no solo dos acostamentos e ficam próximas às saídas e entradas da rodovia. A principal função é permitir ao motorista espaço suficiente para acelerar ou diminuir a velocidade do veículo, sempre com segurança.

A faixa de aceleração possibilita espaço suficiente para que o veículo que está entrando na via aumente a velocidade gradativamente tornando-a compatível com as dos demais veículos que já trafegam na pista. Isso contribui para evitar colisões traseiras e laterais entre um veículo mais lento e outro com uma velocidade maior.

Também pintada às margens da rodovia, a faixa de desaceleração está presente próximo às saídas da rodovia e permite um espaço para que o motorista possa reduzir a gradativamente a velocidade desenvolvida na rodovia para acessar, com segurança, uma via marginal urbana de menor velocidade ou até mesmo um acesso particular. Com a utilização correta da sinalização no solo, é possível reduzir a incidência de veículos em alta velocidade em acessos próximos à rodovia. Evitando desta maneira, o risco de colisões.

Ultrapassagem segura

A ultrapassagem deve ser feita sempre pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando para fazer uma conversão à esquerda. Neste caso espere a conversão. Nas rodovias a ultrapassagem só é permitida em locais com sinalização específica (linha tracejada).

Em uma via com várias faixas de circulação no mesmo sentido, as faixas da direita são destinadas aos veículos mais lentos e de maior porte e as da esquerda especificamente à ultrapassagem e ao deslocamento de veículos de maior velocidade.

Acostamentos são para emergências e os veículos devem utilizar para encostarem em casos de necessidade. Ultrapassar utilizando essas áreas é proibido e coloca em risco a vida do condutor e de outras pessoas na rodovia.

Antes de iniciar uma ultrapassagem garanta que nenhum condutor atrás ou à sua frente está começando ou sinalizando que irá ultrapassá-lo ou ultrapassar outro condutor, no mesmo momento.

Verifique se a faixa de trânsito a ser usada para a ultrapassagem está livre em uma extensão suficiente para que essa manobra seja feita em segurança e não paralise o trânsito no sentido contrário.

Sempre sinalize com antecedência a intenção de ultrapassar através da seta ou do gesto convencional com o braço. Afaste-se do veículo a ser ultrapassado. Mantenha a distância dianteira e lateral. Sinalize antes de voltar à faixa após a ultrapassagem.

Ao ser ultrapassado mantenha sua velocidade constante. Se estiver na faixa da esquerda e a faixa da direita estiver livre, facilite e dê passagem para quem está em maior velocidade.

Não ultrapasse sobre pontes ou viadutos; em travessias de pedestres; nas passagens de nível; em cruzamentos; em trechos de curvas e aclives sem visibilidade.

A CART, uma empresa Invepar Rodovias, administra o Corredor CART, que é formado pela SP-225 João Baptista Cabral Rennó, SP-327 Orlando Quagliato e SP-270 Raposo Tavares, no total de 834 quilômetros entre Presidente Epitácio e Bauru, sendo 444 no eixo principal e 390 quilômetros de vicinais. A concessionária está inserida no Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado e regulamentado pela ARTESP – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo. Fonte CART