Eclipse parcial da Lua é visto no Brasil e pelo mundo; FOTOS
O território brasileiro está dentro da faixa do planeta com visão do eclipse lunar parcial desta terça-feira (16). O fenômeno acontece quando Sol, Terra e Lua se alinham nessa ordem e, assim, o planeta faz uma “sombra” na imagem do satélite natural.
O território brasileiro está dentro da faixa do planeta com visão do eclipse lunar parcial desta terça-feira (16). O fenômeno acontece quando Sol, Terra e Lua se alinham nessa ordem e, assim, o planeta faz uma “sombra” na imagem do satélite natural.
“O eclipse lunar, em geral, dura bastante tempo. Desta vez será em um horário bom, porque vai ser próximo do pôr do sol, e a Lua vai estar em uma posição relativamente alta no céu”, disse ao G1 Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da UFRJ e membro da Sociedade Astronômica Brasileira.
O eclipse lunar parcial é visto de Cabrobó (PE) na noite desta terça-feira (16) — Foto: Celso Tavares/G1
Eclipse em Manaus por volta de 18h30 — Foto: Patrick Marques/G1 AM
Eclipse em Manaus por volta de 18h15 — Foto: Patrick Marques/G1 AM
Eclipse parcial da Lua é visto em São Carlos — Foto: Reprodução EPTV
Lua durante o eclipse parcial de 16 de julho no céu de Brasília — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Céu limpo possibilita visualização com nitidez do eclipse lunar no Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Eclipse lunar parcial visto no céu do Paquistão — Foto: Akhtar Soomro/Reuters
Eclipse pôde ser visto no céu da Inglaterra — Foto: Peter Cziborra/Reuters
Eclipse entre os pilares do Palácio do Planalto — Foto: Adriano Machado/Reuters
Eclipse entre os pilares do Palácio do Planalto — Foto: Adriano Machado/ReutersTransmissão do Observatório de Sbenik, Croácia. Às 20h08 se observa a fase de penumbra (17h08 em Brasília) — Foto: Divulgação/Time and Date
Eclipse visto em Madri — Foto: Ruptly
Veja abaixo o mapa da área do planeta com visibilidade do eclipse desta terça:
Eclipse lunar será visto em toda a América — Foto: Juliane Souza/G1
Não é preciso usar óculos de proteção
Diferentemente de um eclipse solar – quando o que fica “escondido” é o Sol –, para observar o fenômeno lunar não é preciso óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu, mas é mais fácil assistir ao fenômeno em áreas menos iluminadas e com o horizonte livre.
Thiago Gonçalves explica que este eclipse, por ser parcial, não provocará o fenômeno da “Lua de sangue”. Para isso acontecer, seria necessário que os astros se alinhassem perfeitamente, como aconteceu em 21 de janeiro.
“O alinhamento não será perfeito e isso impede a visualização da ‘Lua de sangue’, que é quando o satélite adquire tons avermelhados. Isso acontece porque a Terra se sobrepõe ao Sol e os raios solares atravessam a atmosfera terrestre ganhando esta coloração”, explica Gonçalves.
Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul e pode ser observada em todos os eclipses totais da Lua.
O fenômento da Lua de Sangue — Foto: Alexandre Mauro/G1