Ela está no Brasil e em 28 de junho chega a Paraguaçu
Uma passageira especial deixou a Suíça na segunda-feira em direção ao Brasil. Com direito a cinco guarda-costas, escoltada por dois jatos da FAB e ocupando dois assentos (com direito a cinto de segurança), a chama olímpica embarcou em um avião para uma turnê por 327 cidades verde-amarelas que teve início nesta terça-feira, 3 de maio e termina no dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro.
A logística para essa viagem é complicada: leis internacionais de aviação foram criadas especialmente para que fosse possível transportar uma chama acesa em um avião. O fogo olímpico, aceso na cidade grega de Olímpica no dia 21 de abril, é mantido em quatro lanternas seladas, como as usadas em mineração. Foram confeccionados dois suportes, que acomodam duas lanternas cada, para a viagem.
“Cada lanterna pode ficar acesa por até 24 horas, com controle do tamanho da chama. Como o voo entre Suíça e Brasil tem apenas 12 horas, teremos tempo suficiente”, conta Marco Elias, coordenador da equipe de guardiães da chama. Essa equipe tem cinco pessoas e foi treinada especialmente para o revezamento da tocha, para evitar que a chama fosse apagada no meio do percurso. Nove lanternas vão rodar o Brasil, sempre com cinco acesas – uma delas sempre em local protegido. As quatro restantes estão em constante manutenção.
A Tocha Olímpica foi acesa no Brasil pela primeira vez nessa semana e assim deverá permanecer até o final das competições olímpicas no País neste ano, passando antes por 327 municípios, dentro os quais Paraguaçu Paulista que recebe a tocha no dia 28 de junho às 8h37 da manhã.