Estudante de Sorocaba cria serviço para caçar Pokémon: ‘Sou bom nisso’
Um universitário de Sorocaba (SP) encontrou, no aplicativo Pokémon GO, uma oportunidade de incrementar a renda familiar. Desempregado há cerca de um ano e meio, Fernando Gomes de Souza, de 26 anos, passou a oferecer serviços como motociclista para ajudar clientes a caçar pokémons pelo município e conta que horas após divulgar o serviço como “Motoqueiro caçador de Pokémon” – como se autointitula – em uma rede social nesta quinta-feira (4), dezenas de usuários já se manifestaram.
“Como estou desempregado, complemento minha renda entregando marmita, lanches e pizzas. Depois que o jogo foi lançado, baixei o aplicativo e pensei na ideia de prestar o serviço. Dezenas já comentaram e curtiram a ideia. O jogo é muito bom, peguei vários [Pokémons]. Sou bom nisso”, se diverte.
Souza oferece um tour pelo que chama de “as melhores regiões para realizar a caça”, que incluem os bairros Campolim, Parque das Águas e o Trujilo, por R$ 25. Até agora ele diz ter sido procurado por adolescentes e adultos, mas explica que os serviços também são voltados às crianças. “Se o pai está com o filho em um parque, por exemplo, ajudo a tomar conta da criança, me certificando que ela não vai caçar os animais na rua, por exemplo.”
Aluno do curso de engenharia de controle e automação em uma universidade privada de Sorocaba, o jovem – que estuda por meio do Fundo de Financiamento Estudantil, Fies – diz que apesar do apoio de amigos e familiares, a ideia do serviço não passou alheia a críticas.
“Nos comentários as pessoas me mandam arrumar um trabalho de verdade e criticam essa nova função. Mas vou continuar ganhando meu dinheiro honestamente. Não há do que me envergonhar”, destaca.
Táxi na caçada
Inspirada pela adesão do aplicativo, a empresa Sorotaxi lançou, nesta quinta-feira, uma campanha que promove descontos aos “caçadores” de pokémons. De sábado (6) a domingo (7), eles ganharão 20% de desconto nas bandeiras 1 e 2, caso saiam para procurar os bichinhos virtuais.
Antenado em tecnologia, Benedito explica que ainda não baixou o aplicativo, mas já pediu dicas ao sócio, Cesar Leal, para não fazer feio. “Sou curioso, acho que o jogo deve ser divertido. Mas já quero entrar ‘marcando’. Vou primeiro conhecer a ideia para depois jogar”, garante. Fonte G1