Ex-policial civil é preso suspeito de envolvimento com milícia e corrupção

 

O ex-policial civil Arlindo Custódio Pedrozo Junior foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru (SP), com apoio do Gaeco do Paraná, na terça-feira (14). Segundo a polícia, ele teve mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Bauru e foi preso em flagrante por posse de munição.

O ex-policial é suspeito dos crimes de constituição de milícia, corrupção passiva, violação de sigilo funcional e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e é investigado desde 2013.  O advogado de Arlindo Custódio Pedrozo Junior não foi encontrado para comentar sobre o caso.

Segundo investigação, foi apurado que Arlindo, em conjunto com policiais militares, constituiu milícia particular visando a oferecer segurança e informações privilegiadas a comerciantes informais e contraventores, em troca de pagamentos regulares. Além disso, em sua residência foram encontradas armas e munições. Durante as buscas também foi encontrado um caderno que foi anexado às investigações com a suposta contabilidade do grupo de milícia.

O réu já responde a outra ação, também relacionada à posse ilegal de armas de fogo e é investigado pela prática dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Durante as diligências, descobriu-se que ele estava residindo clandestinamente na cidade de Foz do Iguaçu, onde passou a adotar o nome de Carlos Augusto Marques Pedrozo. O ex-policial possuía Carteira de Identidade e Carteira Nacional de Habilitação com o nome falso.

As investigações apontaram ainda que Pedrozo Junior pretendia deixar o país e fixar residência nos EUA, onde mora uma de suas irmãs. Ele estava buscando imóvel no exterior, renovou o passaporte e chegou a enviar aos EUA a quantia de US$ 138 mil – aproximadamente R$ 436 mil, segundo a polícia. Fonte: G1