Exposição de alunos do 2º ano do “Carolina Burali” tem como mote Bens de consumo

 

As aulas de Geografia na E.E. Dona Carolina FranciniBurali – PEI estão longe de ser convencionais.  Atendendo a proposta curricular a coordenadora da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias e professora de geografia Dagmar Eugênio Alves da Silva em uma das Situações de Aprendizagem propostas em suas aulas, investiu na habilidade de identificar e compreender as fases de industrialização do Brasil.

Segundo Dagmar, após uma sondagem inicial e a análise da música “Três Apitos”, de Noel Rosa que versava sobre a sociedade carioca na década de 1930, os alunos começaram a compreender a emergente sociedade industrial brasileira, que originava duas classes sociais nascentes: a burguesia industrial e o proletariado tipicamente urbano, que começou a surgir com o enfraquecimento das oligarquias agrícolas.

Tudo isso sob o pano de fundo de um país que vivia um verdadeiro surto de industrialização alavancado por uma política desenvolvimentista que compreendeu o governo de Getúlio Vargas e mais tarde, a partir de 1956 com o plano de metas de Juscelino Kubitsckeck de Oliveira. “Em todo esse processo que tinha como objetivo a construção de um parque industrial e abrangesse o processo produtivo em todas as suas etapas, os bens de consumo foi algo que chamou a atenção dos alunos do 2º ano A que resolveram realizar uma exposição sobre bens de consumo em uma linha do tempo que contemplasse os séculos XX e XXI”, explicou a coordenadora.

Os alunos pesquisaram e conseguiram organizar uma série de materiais que marcaram a vida cotidiana na linha do tempo proposta por eles mesmos. “Para dar ainda mais credibilidade à exposição, convidamos o radialista Marco Antônio Soares que é um grande colecionador ,desde a década de 1980. Marco além de colaborar com peças no evento realizou relatos orais sobre sua experiência como colecionador: “Em relação a antiguidade, tenho de tudo um pouco. Desde rádios, ventiladores, mobiliário até brinquedos, mas minha paixão mesmo é o rádio. Comecei minha coleção com pequeno, de pilha e desde então, tenho comigo verdadeiras relíquias que remontam a década de 1930, até os dias atuais. Minha curiosidade foi aguçada primeiramente por minha tia, Márcia Gianasi que começou a trabalhar em rádio como locutora na década de 1980. Ai em meus pensamentos de criança, imaginava, como aquelas pessoas ficam dentro daqueles aparelhos. Ganhei meu primeiro rádio em 1998, de uma outra tia, Rosa, com capa de couro. Desde então comecei a colecionar e hoje permeio a imaginação e os sonhos das pessoas”, relatou.

Durante dois dias todos os alunos da escola tiveram a oportunidade de conhecer esse universo e ver de perto os avanços tecnológicos alcançados no Brasil e no mundo ao longo dos anos.

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