Família contrata empresa de cães farejadores para encontrar cachorra

Ao g1, a tutora Lucia Helena Schmidt Cardoso Guizzardi, de 47 anos, contou que estava de férias com o marido e dois filhos, no dia 3 de julho, quando a cachorra Minnie fugiu. Apesar de a empresa procurar pela região, a cadela ainda não foi encontrada.

“Estamos arrasados, pois Minnie é parte da nossa família. Minha filha está até com depressão”, lamenta.

A partir de então, as estratégias para localizar a cachorra envolvem panfletos e cartazes espalhados por diversas regiões de Marília, além de uma câmera instalada em uma casa próximo ao local do sumiço.

“Fomos em todas as agropecuárias e pet shops da cidade, colocamos cartazes e faixas, contatamos as Organizações Não Governamentais (ONGs) de Marília, fomos até cooperativas de catadores de reciclagem. Fizemos de tudo e não achamos nossa Minnie. Temos recebidos apenas relatos de pessoas que supostamente viram a Minnie na zona sul, mas os cães encontrados, apesar de parecidos, não eram ela”, desabafa.

Minnie é uma cachorra de pequeno porte, de cor caramelo.

A Gabriela Almeida Diniz, de 24 anos, também passou por uma situação parecida. Ela perdeu a cachorra Pandora, da raça shih-tzu, no dia 30 de julho, enquanto a família parou em uma conveniência em um posto de combustíveis, na Rodovia Transbrasiliana (BR-153), em Ourinhos (SP), às 16h30. A tutora explicou que saiu de Florianópolis (SC) para levar a sobrinha para Marília, junto com mais três cachorras.

Gabriela disse que a Pandora escapou, mas, por não perceber, seguiu viagem. Depois de 30 minutos, viu que a cachorra não estava no carro e ligou para o posto. Por ligação, a tutora lembra que os funcionários informaram que um homem havia levado a cachorra.

No dia 1º de agosto, Gabriela retornou ao posto para ver as filmagens com o setor responsável. Em seguida, registrou boletim de ocorrência e contratou um advogado para conseguir as imagens, tanto do posto quanto da rodovia.

Pelas imagens, Gabriela explicou que pode ver um homem e mais quatro amigos, de 50 a 60 anos, vindos do Paraguai.

Ainda segundo Gabriela, Pandora tem um ano e meio, é branca com mesclas em bege claro. Por ter problemas de pele, a cachorra toma remédio controlado e come ração especial.

Gabriela começou a fazer tratamento para lidar com a crise aguda de ansiedade e pânico desde a perda da cachorra.

“Meus remédios, que eu tomo todos os dias, não estão dando conta. Estou tendo que tomar mais um para me acalmar pra conseguir dormir. Estou com crises de pânico. A Pandora é minha companheira de tudo, não sei explicar em palavras o quanto eu a amo. Meu coração dói, sangra”, lamenta. Fonte G1