Horário de Verão termina no próximo final de semana

 

Termina no próximo final de semana em todos os Estados participantes o Horário Brasileiro de Verão 2015/2016 que foi iniciado à zero hora do dia 18 de outubro do ano passado e obrigou grande parte dos brasileiros a adiantarem seus relógios em 1 hora em relação ao horário normal.

Segundo o Gestor do Sistema de Energia Elétrica a medida tem como objetivo a redução do consumo de energia elétrica e o aumento das horas de lazer, visto que a luz do dia permanece por mais tempo. O melhor aproveitamento da luz do sol traz benefício geral à população, seja para o lazer ou para atividades comerciais, a indústria, o turismo e, também com os benefícios ecológicos e a preservação do meio ambiente, segundo a ANEL.

O Horário de Verão no Brasil é aplicado por decreto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, portanto, nos seguintes estados Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Com a medida, instituída pela primeira vez em 1931, é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18 e as 21 horas, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo.

Vale lembrar que no verão o consumo de energia cresce naturalmente por causa do calor, que provoca o uso de aparelhos como ventiladores e ar condicionado, além do aumento da produção industrial para a época do Natal. Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado o Horário de Verão. As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A população sempre apresenta opiniões divididas com relação à eficiência da proposta e a real aceitação da mudança do horário em relação à economia apresentada.