Hospital Regional de Assis reativa setor para tratamento de câncer

O Hospital Regional de Assis (SP) reativou o setor de oncologia e voltou a realizar atendimentos a pacientes com câncer que estavam suspensos desde o ano passado. Neste período, quem precisou desse tipo de tratamento teve de viajar para cidades da região.

O setor vai voltar a receber pacientes, mas por enquanto quem faz tratamento contra o câncer pode apenas retirar medicamentos para hormonioterapia. Em breve, está prevista a oferta do tratamento de quimioterapia.

Hospital Regional de Assis reativa setor de oncologia

Hospital Regional de Assis reativa setor de oncologia

Neste primeiro momento da reativação do serviço, os atendimentos de oncologia estão funcionando às terças e quartas-feiras, das 8h às 16h.

“Hoje nós estamos distribuindo os medicamentos orais e nos estruturando para quimioterapia. Neste momento não existe equipamento para radioterapia em Assis, que permanece em Ourinhos”, explica Norberto de Souza, diretor-técnico de oncologia.

O hospital de Assis teve o serviço de oncologia descredenciado em março do ano passado e os pacientes foram remanejados para outras cidades. Em outubro deste ano, através de uma ação civil pública, a Justiça determinou um prazo de até 60 dias para que o Ministério da Saúde voltasse com o serviço.

Cristina de Macedo Kuabara, diretora da DRS de Marília, diz que número de pacientes justificou a decisão de reativar o serviço — Foto: TV TEM/Reprodução

Cristina de Macedo Kuabara, diretora da DRS de Marília, diz que número de pacientes justificou a decisão de reativar o serviço — Foto: TV TEM/Reprodução

Parte dessa determinação foi atendida com a volta de alguns tratamentos, mas o hospital sem oferecer radioterapia, porque o credenciamento do Ministério da Saúde segue sendo de Ourinhos.

A reativação do serviço de oncologia no hospital de Assis faz parte de uma política de descentralização do estado, que busca levar esse tipo de serviço para mais perto dos pacientes. Segundo a Diretoria Regional de Saúde (DRS) de Marília, a decisão se baseou em critérios estatísticos.

“O estado entendeu que o Hospital Regional de Assis tinha um número de pacientes considerável para que a proposta de reativação do serviço pudesse ser implantada”, explicou Cristina de Macedo Kuabara, diretora da DRS.