Integrantes de organização criminosa são alvos de operação da Polícia Civil

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A Polícia Civil cumpre nesta quinta-feira (22) 13 mandados de busca e apreensão, além da realização de buscas administrativas em sete estabelecimentos prisionais do Estado de São Paulo. A ação ocorre por meio da operação Cella, em que 15 pessoas foram indiciadas por integrarem uma organização criminosa.

A investigação é um desdobramento da operação Perfídia, coordenada pela Delegacia de Investigação Sobre Entorpecente (Dise) e deflagrada em meados de 2020. Na ocasião, cerca de 30 suspeitos foram presos pelo envolvimento com o tráfico de drogas.

A partir da constatação de que parte daqueles indivíduos tinham relação com organização criminosa, houve o compartilhamento de provas com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) – responsável por investigar organizações criminosas – e nova investigação foi deflagrada para identificar os integrantes grupo, bem como delinear as suas ramificações na região de Presidente Prudente.

Foi constatado na apuração que os investigados, de fato, integravam organização e, dentro dela, exerciam funções bastante específicas. Alguns deles tinham a prerrogativa de indicar ou avalizar a viabilidade do ingresso de novos membros dentro da associação criminosa. Outros, ainda tinham funções disciplinares.

Os trabalhos investigativos concluíram que alguns dos investigados, mesmo presos, descumpriam as regras internas do estabelecimento prisional e buscavam, de toda forma, contato externo com comparsas que, contatados, efetivavam suas ordens e orientações.

Apesar de atuarem com grande foco na região de Presidente Prudente, foi verificado que alguns membros comandavam setores do tráfico de drogas.

A ação policial foi desenvolvida simultaneamente nas cidades de Presidente Prudente, Osvaldo Cruz, Santo Antônio de Posse, Ribeirão Pires, São Paulo, São Vicente, Mauá, Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Mirandópolis, Pacaembu, Valparaíso, Dracena e Assis.

As investigações policiais devem continuar para levantar mais provas e identificar outros integrantes do grupo criminoso.

Os indivíduos foram indiciados pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de capitais, introdução de aparelho celular em estabelecimento prisional e financiamento ao tráfico de drogas.

Além desses 15 indiciados, outras três pessoas seguem sendo investigadas pela Polícia Civil.

A ação policial contou com a participação e apoio da Polícia Civil de outras regiões, sendo o Decap (capital); Demacro (Grande São Paulo); Deinter 10 (Araçatuba); Deinter 2 (Campinas); Deinter 6 (Santos) e da Coordenadoria da Região Oeste (Croeste) da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

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