Júri condena a mais de 23 anos de prisão acusado de matar companheira cadeirante
O homem acusado de matar a companheira cadeirante por asfixia em Pirajuí (SP), em 22 de dezembro de 2019, foi condenado nesta quarta-feira (20) a 23 anos e quatro meses de prisão durante sessão do Tribunal do Júri realizada no fórum da cidade.
Segundo a sentença assinada pelo juíza Beatriz Tavares Camargo, Antônio Márcio Ferreira Brito, que à época do crime tinha 48 anos, foi condenado por homicídio qualificado contra Cleusa da Silva, também de 48 anos.
Dentre as qualificadoras estão o uso de meio cruel (asfixia) e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de feminicídio, todos praticados “em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher”.
O condenado terá de cumprir sua pena em regime inicial fechado e, por conta do caráter de crime hediondo, não há possibilidade de conversão inicial dessa pena por outra alternativa e nem concessão da chance de recurso em liberdade.
Relembre o caso
Segundo investigação a Polícia Civil de Pirajuí, Cleusa da Silva morreu depois de dar entrada no pronto-socorro da Santa Casa, no dia 22 de dezembro de 2019, com marcas no tórax e no pescoço.
Antônio Márcio Ferreira Brito foi quem levou a companheira para ser socorrida e informou à equipe médica que havia encontrado a mulher caída no chão da casa.
Após suspeitas dos médicos, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame necroscópico, onde foi constatado que a vítima havia morrido por esganadura.
Após investigações, a polícia concluiu que Antônio Márcio matou a companheira intencionalmente e o prendeu mais de 20 dias depois, em 13 de janeiro de 2020. Fonte G1