Lei regulamenta Hino do Município nas escolas e eventos de Paraguaçu

 

Foi enviado à câmara de Paraguaçu Paulista um Projeto de Lei que determina que o Hino do Município da Estância Turística de Paraguaçu Paulista, letra de Luzia Zamprônio Silva e música de José Arlindo de Almeida, seja ensinado nas escolas da Rede Municipal de Ensino. O projeto ainda está em tramitação.

A partir desde ano, o Cerimonial Municipal tem executado o Hino no início dos eventos promovidos pela prefeitura, como forma de melhorar a autoestima da população e valorizar as coisas da terra.

Para preservar a cultura, no entanto, é importante também que a canção seja ensinada nas escolas municipais e que tal execução seja obrigatória nos eventos e solenidades realizados no município.

De acordo com diretora da Educação em Paraguaçu, Elza Arnelas Pacheco, os alunos participam toda semana, em um dia determinado por cada escola, de acordo com suas atividades, do ato cívico, onde a bandeira é hasteada e eles cantam a música do município.

Além de declarar oficial o Hino do Município, esta propositura visa estabelecer o ensino do hino nas escolas da rede municipal de ensino, tornar a execução obrigatória no início de solenidades públicas, inaugurações públicas e eventos oficiais, além de outras providências e poderá ser executado por banda musical, à capela ou por meio de sonorização gravada, desde que não seja deformada sua característica. A bandeira do município deverá estar no recinto do evento onde se executará o Hino Oficial do Município.

Nas fotos, os alunos da Rede Municipal de Ensino, cantam o hino na inauguração do Conjunto Habitacional Dona Lina Leuzzi.

 

Hino do município de Paraguaçu Paulista

Letra por Luzia Zamprônio Silva

Melodia por Luzia Zamprônio Silva

Este pedaço de chão, bem fincado no sertão

Do nosso imenso rincão, ficou gravado na história,

Inserido na memória, no fundo do coração.

Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.

Pioneiros que chegaram, registraram a nascente.

Esta cidade fundaram, conduziram a corrente.

As sementes que lançaram produziram nossa gente.

Pelas matas e campinas: pássaros, encantos mil!

Pelas águas cristalinas, pelo céu de azul anil.

Bem no topo da colina, nasceu lindo e varonil.

Moita Bonita, menina! Foi o nome que surgiu.

Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.

As sementes que lançaram produziram nossa gente.

Enfrentaram o trabalho, fizeram casa e palhoça

Abriram estrada e atalho, pra passar boi e carroça.

Comerciaram a cavalo, os produtos de sua roça.

Os trilhos da ferrovia chegaram para os tropeiros.

Lotes de terra vendia “Seu Minguta”, o pioneiro.

Grande vila inicia, com esplendor altaneiro.

Paraguaçu já nascia, neste sertão brasileiro.

Saudando a índia guerreira, Paraguaçu foi chamada.

Pela beleza faceira, “Princesinha” batizada.

Desfraldando sua bandeira, explorando suas águas,

De “Minguta”, o Vieira, ao turista aclamada.

Com impulso do algodão, trouxe indústrias de extração.

Do café ao canavial, trouxe progresso pra gente.

Por ter grande potencial, hoje pólo de águas quentes.

É estância hospitaleira, a semente dos Vieira!

Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.

As sementes que lançaram produziram nossa gente.