Morte de universitária após bater carro contra caminhonete causa comoção nas redes sociais: ‘Quanta dor’

Morte de universitária após bater carro contra caminhonete causa comoção nas redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram

Morte de universitária após bater carro contra

caminhonete causa comoção nas redes sociais

Foto: Reprodução/Instagram

A morte de uma jovem de 22 anos após uma batida frontal entre uma caminhonete e o carro que ela dirigia causou comoção entre amigos e familiares nas redes sociais. O acidente ocorreu na noite de domingo (29), na Rodovia Rachid Rayes (SP-333), em Echaporã (SP).

Catarina Torres Mercadante Leite do Canto cursava medicina na Universidade de Marília (Unimar) e caminhava para o início do quarto ano da graduação. Em nota, a faculdade lamentou o ocorrido:

“A família Unimar estende seus mais profundos sentimentos aos pais e familiares da Catarina, assim como a seus colegas, docentes e colaboradores mais próximos”, finaliza a nota.

Morte de universitária após bater carro contra caminhonete em Echaporã causa comoção nas redes sociais — Foto: Reprodução/Facebook

Morte de universitária após bater carro contra

caminhonete em Echaporã causa comoção

nas redes sociais Foto: Reprodução/Facebook

Parentes, amigos e mesmo pessoas que não a conheciam desejaram forças aos pais. A jovem era moradora de Assis (SP).

“Quanta dor!!! Meus sinceros sentimento à família e aos amigos!!! Meu filho está desolado com a perda da amiga”, comentou uma mulher.

“Que tragédia! Deus dê o conforto à família! Essa rodovia está muito perigosa. Que os motoristas tenham consciência ao trafegar por ela para que não venham a ocorrer outras tragédias como esta”, disse outra.

O velório de Catarina foi realizado no Centro Funerário São Vicente Prever. O sepultamento foi marcado às 14h, no Cemitério Municipal de Assis.

Catarina Mercadante ficou presas às ferragens em acidente na SP-333 em Echaporã (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Catarina Mercadante ficou presas às ferragens em

acidente na SP-333 em Echaporã (SP)Foto: Arquivo pessoal

O acidente

Segundo a polícia, o motorista da caminhonete, Luís Paulo Machado de Almeida, de 20 anos, disse em depoimento que cochilou ao volante e invadiu a pista contrária, provocando o acidente, conforme registro policial.

Carro em que Catarina Mercadante estava ficou destruído após batida em Echaporã (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Carro em que Catarina Mercadante estava

ficou destruído após batida em Echaporã (SP)

Foto: Arquivo pessoal

O trecho, que está em obras, é de pista simples em ambos os sentidos, com faixa contínua, ou seja, em que há proibição para ultrapassagem, segundo o boletim de ocorrência.

A Polícia Rodoviária foi chamada até o quilômetro 365 da rodovia, por volta das 19h30, no sentido de Assis para Marília. A equipe que foi mobilizada encontrou os veículos batidos de frente no acostamento da estrada.

Equipes de resgate e de sinalização da concessionária responsável pela pista já estavam no local e a morte de Catarina foi confirmada ali. O corpo dela ficou preso às ferragens, ainda segundo o documento policial.

Luís Paulo, que viajava na companhia de um funcionário, relatou que estava cansado no momento do acidente, pois vinha direto, sem paradas, de Guará (SP) com destino a Londrina (PR). Ele testou negativo para a ingestão de bebida alcóolica, de acordo com o boletim.

Catarina Mercadante teve seu carro atingido de frente por caminhonete em Echaporã (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Catarina Mercadante teve seu carro atingido

de frente por caminhonete em Echaporã (SP)

Foto: Arquivo pessoal

O funcionário de Luís Paulo confirmou que viu ele invadir a pista contrária e atingir o veículo dirigido por Catarina. Ambos foram levados ao Hospital das Clínicas de Marília para atendimento médico, segundo o registro policial.

Outro motorista disse ter visto o acidente e relatou que Luís Paulo dirigia em alta velocidade e fez ultrapassagens proibidas, inclusive de seu veículo.

O local do acidente foi periciado e os veículos recolhidos ao pátio da Polícia Rodoviária. O caso, registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: G1