Novo secretário de Economia Criativa é engenheiro, economista e professor universitário

Natural de Assis, no interior de São Paulo, Reynaldo Campanatti, novo secretário de Economia Criativa do governo Jair Bolsonaro, tem 57 anos e é economista, engenheiro e professor universitário. De acordo com comunicado distribuído pelo Planalto, Campanatti é Doutor na área econômica pela Universidade de São Paulo e recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Academia Mundial de Educação de Lima, no Peru. Além dele, mais outras oito mudanças de comando foram promovidas nas principais secretarias da área cultural do governo .

Com de mais de 25 anos de atuação na área acadêmica, o secretário trabalhou em várias instituições de ensino superior, entre elas a Fundação Educacional do Município de Assis (SP), a Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos (SP) e a Fundação Gammon de Ensino (Paraguaçu Paulista). No comunicado oficial, ele diz ainda que seu desafio à frente da pasta é “garantir que a cultura seja geradora de emprego, renda, riqueza e inclusão social”.

Em seu perfil na plataforma Lattes, base de dados de currículo acadêmicos do CNPq, consta ainda que Campanatti foi  consultor na Academia Militar das Agulhas Negras. No mesmo currículo, há ainda a informação de que ele tem como hobbies tênis, kickboxing e jiu-jitsu.

Nas eleições gerais do ano passado, Campanatti concorreu a deputado federal pelo partido Patriota, com o número 5101. Obteve apoio do então deputado federal e candidato à presidência Jair Bolsonaro, na época filiado ao PSL, que gravou um vídeo elogiando o “colega de Agulhas Negras” – o vídeo pode ser encontrado facilmente no YouTube . O candidato, que defendia Bolsonaro como “único candidato possível”, recebeu pouco mais de 14 mil votos e não se elegeu.

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A página do professor Campanatti no Facebook tem uma imagem do símbolo do partido Aliança pelo Brasil, nova agremiação do presidente Jair Bolsonaro. A última publicação é de 25 de novembro, com destaque para uma reportagem sobre a Lei de Garantia da Lei e da Ordem: “É isso aí… Presidente… Quando é preciso garantir a Lei e a ordem, tem que garantir a Lei e a ordem”.

Em outra publicação na mesma rede social, Campanatti elogia o secretário Especial da Cultura Roberto Alvim , responsável por sua indicação, por ocasião de um bate-boca dele com um palestrante na Europa, durante a Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola, realizada em Lisboa. “Secretário Especial da Cultura do Brasil (Ministro da Cultura), Roberto Alvim, disse o que tinha que ser dito. As Verdades devem prevalecer. É isso aí…”.

Em entrevista publicada no YouTube, ele disse sobre a democracia: “Nós estamos numa democracia, sim. E conseguimos permanecer nela porque quebramos um ciclo do PT, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foi um procedimento legal, dentro da lei. Recuperamos o caminho da democracia. Agora, isso precisa ser aperfeiçoado. E as eleições são um pre-requisito importante”. Fonte: O Globo