Ômicron é predominante em casos de Covid-19 na região de Marília, diz Butantan
O Instituto Butantan publicou na sexta-feira (14) um comunicado que aponta que a variante ômicron corresponde a 77,4% dos testes positivos para a Covid-19 na região de Marília (SP).
Segundo o Instituto Butantan, a ômicron se mostrou predominante nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) da Grande São Paulo, correspondendo a 96,7% dos testes positivos sequenciados.
O estudo também apontou destaque da variante na região de Taubaté (94,6%), de Campinas (92,2%), de Marília (77,4%), além das regiões de Sorocaba (71,1%), Araçatuba (62,5%) e São José do Rio Preto (57,1%).
Em relação às cepas das variantes delta e gama, das 53 amostras sequenciadas na região de Marília, a variante gama está em 20,8% delas, enquanto a delta está em 1,9%.
Covid-19 em Marília
O último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Marília na sexta-feira confirmou mais uma morte por coronavírus. Com isso, a cidade contabiliza 987 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
O paciente é um idoso que possuía comorbidades, ou seja, outras doenças ou complicações associadas à Covid-19. Veja o perfil da vítima:
- Homem, de 60 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, de acordo com notificação hospitalar. Ele foi internado no dia 12 de dezembro de 2021 e morreu nesta sexta-feira (14).
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Marília, a cidade registrou até agora 38.465 casos da Covid desde o início da pandemia, sendo que 37.112 moradores conseguiram se curar.
Atualmente, a cidade tem 32 pessoas internadas com sintomas da doença, sendo 20 desses pacientes com suspeita da doença, aguardando confirmação por exames.
Covid Marília — Foto: Prefeitura de Marília/Divulgação
Estado de SP
Ainda segundo o estudo do Butantan, em relação a todo estado de São Paulo, o último boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes apontou que 90,07% das amostras positivas para a Covid-19, sequenciadas de 25 de dezembro de 2021 a 1 de janeiro de 2022, correspondem à ômicron.
Isso significa que, no estado de SP, foram identificados mais de 734 casos da ômicron, um número 12 vezes maior com relação aos 63 casos detectados duas semanas antes, quando a variante foi detectada pela primeira vez.
A participação das variantes delta (5,2%) e gama (3,6%) no total de amostras positivas caíram consideravelmente no estado.
Todas estas cepas do coronavírus são classificadas como variantes de preocupação, consideradas mais transmissíveis e com mais risco de causar sintomas graves e mortes pela Organização Mundial da Saúde (OMS).