Operação da Polícia Civil cumpre mandados de busca, apreensão e prisão na região de Assis
Uma operação de policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) está cumprindo 40 mandados de busca, apreensão e prisão, contra uma facção criminosa desde o início da manhã desta terça-feira (27), em Assis, Tarumã e Paraguaçu Paulista (SP).
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Operação da Polícia de Assis cumpre 40 mandados de busca, apreensão e prisão
De acordo com a Polícia Civil, pelo menos 8 pessoas foram detidas até o momento. Os suspeitos estão envolvidos em crimes como o tráfico de drogas, furto e roubo de veículos, e seriam integrantes de uma facção.
A investigação começou em setembro do ano passado e identificou a quadrilha com pelo menos 43 pessoas, algumas do oeste do estado, que ainda não foram presas.
Ainda segundo a polícia, a droga era distribuída para Araçatuba e para São Paulo. Uma moto importada foi apreendida até o momento na operação.
Tribunal do Crime
O delegado responsável pela operação da DIG, Ricardo Nascimento, explica que a polícia interceptou diálogos entre os integrantes da quadrilha que narram outras atividades dos criminosos, além do tráfico de drogas, furto e roubo de veículos.
“Essa organização se constituía em um verdadeiro tribunal do crime, pois além de praticar as atividades, ela resolvia conflitos em bairros, o que é uma atitude errada dos moradores que se reportam aos criminosos”, explica o delegado.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/k/A/ZG0klFTmCSYCPdDmJ54w/operacao-assis-3.jpg)
O delegado responsável pela operação, Ricardo Nascimento, explica que grupo também atuava como ‘tribunal do crime’ além das operações criminosas no tráfico de drogas (Foto: Reprodução/TV TEM)
Segundo as investigações, quando havia um problema, os membros da quadrilha realizavam uma conferência e deliberavam punições como castigos físicos severos, que incluiam desde agresões até quebra de ossos do corpo.
Até o final da operação, a polícia espera chegar em outros municípios nos quais a quadrilha também atuava. O caso continua sendo investigado. Fonte G1