Penitenciária de Assis promove Programa de Prevenção às Drogas
O vereador Sargento Valmir Dionizio (PSD), atual presidente da Câmara Municipal, participou a convite do diretor da Penitenciária de Assis, Dr. Mauro Luiz Lima, do “Programa de Prevenção às Drogas”, realizado pelo sétimo ano na unidade prisional.
A penitenciária de Assis é pioneira neste projeto, que atualmente leva esta proposta para outras unidades prisionais do estado, tendo em vista que esta concepção é reconhecida pela Coordenadoria de Reintegração, pela Secretaria da Administração Penitenciária e pelo Poder Judiciário, além de ser bem aceita pela população carcerária, onde os internos demonstram interesse em uma nova oportunidade.
Centenas de sentenciados da penitenciária de Assis participaram da cerimônia de encerramento do Programa de Prevenção às Drogas, realizada no dia 5 de maio. Idealizado pelo Agente de Segurança Penitenciária (ASP) Nivaldo dos Santos, a ação vem alcançando resultados positivos desde seu início em 2011, sendo atualmente recomendado pelo judiciário como medida de cumprimento de pena e, também, requerido por outros estabelecimentos penitenciários.
O projeto é desenvolvido uma vez por ano durante três dias, com carga horária total de 12 horas. Neste tempo, os sentenciados são orientados através de palestras, vídeos informativos e motivacionais, dramatizações e músicas, tudo voltado à promoção de valores voltados à saúde, ao bem-estar biopsicossocial, à espiritualidade e às relações familiares. Agrupados em módulos, os temas abordados são subdivididos em: classificação das drogas, tolerância, dependência química, fases da doença, síndrome da abstinência, fatores de risco, legislação sobre drogas, prejuízos causados pelas drogas, mudanças necessárias, codependência, formas de tratamento e entidades de apoio.
Sargento Valmir parabeniza o idealizador do projeto, pastor Nivaldo dos Santos, sendo extensivos os agradecimentos a Adriana Moreira Pinto, Lucia Oda, Elisa Malacrida, Manoel Cajarana, e congratula com cada um dos diretores da unidade e os funcionários que compreendem a necessidade de fazerem um trabalho com o indivíduo preso para sua reinserção social.