Personal trainer suspeito de agredir aluno em academia de Bauru assina acordo para pagamento de multa

Aluno denuncia agressão em academia de Bauru (SP) — Foto: Arquivo Pessoal

Aluno denuncia agressão em academia de Bauru (SP)
— Foto: Arquivo Pessoal

personal trainer suspeito de agredir um aluno em uma academia de Bauru (SP) em maio de 2023 assinou um termo circunstanciado se propondo a pagar R$ 900 a entidades beneficentes para que o processo não siga criminalmente.

Decisão veio após uma audiência preliminar realizada na última sexta-feira (10). No termo, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Alex Ravanini Gomes, apresentou a proposta de aplicação de pena restritiva de uma prestação pecuniária que será paga em três parcelas de R$ 300, uma vez que o acusado é réu primário, resultando no arquivamento do processo.

Conforme relatado pelo aluno no boletim de ocorrência, as agressões começaram após ele questionar o uso de meias para executar um exercício com o professor, que não aceitou o questionamento.

Neste momento, o personal trainer começou a xingar e ameaçar o aluno, afirmando que iria, caso o visse fora da academia, “lhe mandar para o hospital e lhe matar”.

O aluno também disse à polícia que, em meio à briga, o instrutor o pegou pela gola da camisa e o empurrou sobre a parede, agarrando no pescoço e dando três tapas no rosto dele.

O que diz a academia?

Questionada sobre o caso, em maio de 2023, a academia confirmou que “houve um desentendimento entre um personal trainer, que não é funcionário da academia, e um aluno. Porém, não houve agressão”.

A instituição ainda ressaltou que o agressor é um personal trainer que dá aulas particulares no lugar. “Ele não tem vínculo nenhum com a empresa”, diz o comunicado.

“Assim como outros personais que pagam mensalidade e dão aulas aqui dentro, ele usa um uniforme com a identificação de personal trainer, para diferenciar dos professores que trabalham em sala. No caso, estes sim são funcionários”, finaliza.

g1 questionou a academia nesta terça-feira (14) sobre o acordo judicial, mas ainda não obteve retorno.

Fonte: G1