PF identifica piloto de helicóptero com 150 tijolos crack e cocaína que fez pouso em canavial
A Polícia Federal de Marília (SP) informou que um dos homens que foi preso em flagrante nesta quinta-feira (20) durante a operação que localizou e apreendeu um helicóptero com mais de 150 tijolos de cocaína e crack é o piloto da aeronave. O outro suspeito foi liberado.
O piloto foi preso em flagrante por tráfico internacional de drogas horas depois da aeronave ter sido localizada em um canavial entre Paraguaçu Paulista e Lutécia. A Polícia Federal também identificou e apreendeu, com apoio da Polícia Militar Rodoviária, uma camionete que seria usada pela quadrilha.
Camionete foi apreendida perto do local onde o helicóptero foi localizado na zona rural de Paraguaçu Paulista — Foto: Polícia Federal / Divulgação
Com a informação, as equipes do policiamento territorial, da Força Tática, 8º Baep, policiamento Ambiental, policiamento Rodoviário e do helicóptero Águia foram para a região indicada.
Após o sobrevoo, a equipe do Águia localizou o helicóptero e orientou as demais equipes como chegar ao local. Dentro da aeronave, os policiais encontraram 153 tijolos de crack e cocaína.
Os entorpecentes foram apreendidos e levados à PF de Marília, assim como a aeronave, que foi transportada por um guincho. De acordo com a PF de Marília, foram apreendidos 93 quilos de cocaína e 70 quilos de pasta base.
Policiais encontraram tijolos de cocaína dentro de helicóptero próximo a Paraguaçu Paulista e Lutécia — Foto: Polícia Rodoviária/Divulgação
O helicóptero possui espaço para quatro pessoas e estava com galões de combustível vazios. A polícia vai investigar se ele pousou de forma proposital ou por falha mecânica.
Sem autorização para voar
Aeronave foi levada para a PF em Marília — Foto: Polícia Federal / Divulgação
De acordo com registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave, um Robinson R44, aparece registrada em nome de uma empresa de manutenção de aeronaves. No entanto, ela estava proibida de realizar táxi aéreo.
Além disso, estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido desde novembro de 2018. Fonte G1