Polícia Civil faz operação de combate a pornografia infantil e estupro de vulnerável; professor foi preso em Assis
A Polícia Civil deflagrou uma operação para combater e investigar crimes de pornografia infantil e estupro de vulnerável nesta terça-feira (10). Um professor da rede municipal de Assis (SP) foi preso durante a manhã por armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças no celular.
Segundo a Polícia Civil, a Operação Novatam Vitam é feita através da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e tem esse nome pois remete à ideia de possibilitar nova vida a crianças vítimas de exploração sexual.
A operação visa cumprir mandado de prisão temporária e mandados de busca e apreensão domiciliar em Assis e Marília (SP), para combater os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A investigação policial teve início a partir do registro de um boletim de ocorrência, no qual o denunciante informou que uma mulher que conheceu em um site de relacionamento começou a perguntar se ele tinha atração sexual por crianças e a enviar fotos de uma criança nua e outras em traje de banho.
A Polícia Civil identificou que a mulher era, na verdade, um professor da rede municipal, que inclusive ministra aulas para educação infantil. A linha telefônica dele estava cadastrada com dados falsos de outra professora.
Policiais cumprem mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Assis e Marília — Foto: TV TEM/Reprodução
A polícia constatou que o professor armazenava, em seus celulares, fotos e vídeos com cenas pornográficas e de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Por isso, o homem foi preso em flagrante em um hotel na Avenida Getúlio Vargas.
Os policiais também foram até o prédio da Secretaria Municipal de Educação e passaram cerca de meia hora no local. O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Assis, que informou que está checando as informações para dar um posicionamento. Fonte G1
Polícia Civil realiza operação em Assis; um homem foi preso
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA PREFEITURA
A Prefeitura de Assis, através da Secretaria Municipal de Educação, mediante prisão de servidor de carreira dessa Pasta, esclarece que o mesmo não é professor e nem atua em sala de aula, mas sim ocupa cargo administrativo na sede da Secretaria, a qual já tendo tomado conhecimento do caso, vai colaborar com as investigações dentro do que for solicitado pelas autoridades. Deve ainda considerar que a acusação contra ele ocorre fora do serviço público, e sim em sua vida particular. Fonte: Assessoria PMA