Polícia investiga desaparecimento de taxista de Echaporã como latrocínio
A Polícia Civil de Marília (SP) investiga o desaparecimento do taxista de Echaporã (SP) Geraldo Sotona, de 74 anos, como latrocínio. O carro do aposentado foi encontrado nesta quarta-feira (25) queimado e abandonado em uma ribanceira.
Um suspeito de ser o autor do crime foi detido e teve o mandado de prisão expedido pela Justiça, segundo o delegado seccional Wilson Frasão. “O suspeito é morador de Echaporã e conhece os familiares da vítima. Apesar de negar o crime, já temos provas suficientes que mostram seu envolvimento no desaparecimento da vítima”, afirma.
Outras duas pessoas foram detidas e ouvidas ao longo das investigações. “Ouvimos outros suspeitos de serem envolvidos no crime. Pedimos que fossem expedidos mandados de prisão contra os dois, mas o juiz alegou que não havia provas suficientes. Então, os outros dois foram liberados. Mas, claro, que iremos seguir com as investigações”, ressalta o delegado.
Carro localizado
A polícia conseguiu localizar o carro do taxista nesta quarta-feira (25) e também encontrou o celular de Geraldo. O carro estava incendiado e abandonado em uma ribanceira no bairro Nova Marília IV.
“Conseguimos localizar indivíduos que estavam trafegando em um carro na zona sul e que teriam depenado o carro do aposentado, retirado as peças e incendiado em uma erosão. Um dos abordados confirmou ter vendido as peças e depois ter jogado o carro em uma ribanceira”, afirma o delegado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e os militares tiveram que descer de rapel por mais de 50 metros até chegar ao táxi, que foi queimado. A única prova de que o veiculo era da vítima foi a placa que sobrou. “Já conseguimos deter um suspeito e localizar o carro. Mas vamos prosseguir com as investigações para podermos localizar o mais importante, que é a vítima. Além disso, continuamos tratando o desaparecimento como latrocínio”, diz o delegado Wilson.
Desaparecimento
O aposentado Geraldo Sotana, de 74 anos, está desaparecido desde o dia 11 de novembro. O irmão dele, o agricultor Carlos Roberto Gomes, disse que o taxista recebeu uma ligação para fazer uma corrida e saiu sem dizer onde ia.
A família organizou várias buscas, inclusive com a ajuda de um grupo especializado em procurar pessoas desaparecidas. Eles concentraram as buscas na rodovia Rachid Rayes, no trecho entre Echaporã e Marília, onde o Geraldo foi visto com o carro pela última vez. Fonte: G1