Policial Rodoviário Federal é preso por tráfico em Assis
Um policial rodoviário federal de 42 anos de idade foi preso em flagrante por tráfico de drogas pela equipe da Polícia Militar de Assis na rodovia Raposo Tavares, no final da tarde desta terça-feira, dia 16 de janeiro.
Junto com um autônomo de 46 anos, o policial federal é acusado de estar carregando mais de 207 quilos de cocaína e cerca de 130 quilos de crack numa caminhonete Toyota Hilux, placas de São Paulo, que era transportada na prancha de um caminhão guincho.
Junto com a dupla, também foram apreendidos R$ 1.528,00 em dinheiro e dois telefones celulares.
Na Central de Polícia Judiciária, o delegado Marcelo Armstrong Nunes registrou a ocorrência e ratificou a voz de prisão aos dois acusados pelo crime de tráfico.
Os policiais militares realizavam patrulhamento, quando se depararam com um caminhão guincho carregando a camionete na prancha, tendo dois ocupantes, que tentaram se esconder ao notarem a aproximação dos policiais.
Os militares apuraram que a camionete teve um problema mecânico no distrito de Alexandria, em Cândido Mota, e foi acionado o guincho para removê-la até uma oficina indicada pelos autuados. Durante o trajeto, o guincho foi abordado.
Na abordagem, um dos acusados se identificou como Policial Rodoviário Federal, exibindo sua carteira funcional.
Durante a revista veicular, os policiais notaram o compartimento estranho, junto ao assoalho do veículo e, ao levantarem o banco traseiro, encontraram os tijolos de cocaína e crack.
Havia mais drogas espalhadas em outros compartimentos da camionete.
Informalmente, os acusados de tráfico disseram que receberiam R$30 mil pelo transporte da droga de Toledo, no Paraná, até a capital paulista.
Ambos permaneceram em silêncio ao serem interrogados pelo delegado Nunes e disseram que irão se manifestar somente na Justiça.
Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal de Marília acompanhou o registro da ocorrência na Central de Polícia Judiciária e informou que realizará a escolta do policia, caso seja decretada a sua prisão preventiva, até o presídio de Tremembé ou à Superintendência da Polícia Federal na Lapa, onde possui carceragem.
Enquanto aguarda audiência de custódia na Justiça de Assis, o policial rodoviário federal permanecerá numa cela, isolado dos demais presos.