Populares ateiam fogo na casa de irmãos que tentaram matar homem com golpes de facão

Dois irmãos, de 25 e 29 anos, são acusados de tentarem matar, com golpes de facão, um homem de 48 anos, que estava acompanhado de sua esposa, numa adega, em Cândido Mota, na noite de sexta-feira, dia 22 de dezembro.

Os policiais militares foram acionados, por volta das 23 horas, para atender ocorrência de desinteligência. Quando chegaram ao local, eles encontraram a vítima caída na rua, próximo à sarjeta. O homem estava semiconsciente e todo ensanguentado.

Os policiais contaram ao delegado João Fernando Pauka que notaram a vítima tentando se levantar, mas estava com o braço direito parcialmente amputado e apresentava uma grave lesão na cabeça.

Populares contaram que a vítima foi atingida por golpes de facão e apontaram dois irmãos como autores da agressão.

Um dos acusados, ao perceber a aproximação da viatura, correu e pulou um alambrado, mas foi alcançado e preso el flagrante, próximo a um córrego.

Segundo a esposa da vítima, os irmãos foram para cima do seu marido, que foi atingido com golpes de facão. Ela não soube explicar como teve início a discussão e a briga.

Durante o atendimento da ocorrência, populares atearam fogo na casa dos irmãos acusados do crime e foi necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros.

O facão utilizado na agressão foi encontrado no telhado da casa vizinha dos agressores e apreendido pelos policiais.

Na Santa Casa de Cândido Mota, os policiais foram informados que o estado de saúde da vítima “é estável, e que após sutura no braço e cabeça, ela seria encaminhada para sala de observação”. Segundo eles, “a lesão na cabeça da vítima, provocada pelos golpes de facão, mede aproximadamente 15 centímetros de comprimento e um dedo de largura”.

Um dos acusados teve a voz de prisão retificada pelo delegado de polícia,que determinou sua remoção a uma cadeia da região, onde aguardará manifestação da Justiça.

O inquérito para apurar a tentativa de homicídio será instaurado pela Delegacia de Cândido Mota.

Fonte: Jornal da Segunda