Pregar cidadania também é evangelizar
“Pregar cidadania também é evangelizar” me disse uma vez o Padre Inácio Medeiros, então diretor da Rádio Aparecida. Recentemente o Papa Francisco apontou a corrupção como um dos maiores pecados da atualidade. Desde então entendo que os formadores de opinião devem denunciar qualquer ato que exclua os pobres do exercício da cidadania. O país atravessa a mais grave crise econômica, ética e moral de toda a sua história. Corruptos e corruptores tiram dos pobres o direito de um atendimento médico-hospitalar digno, porque os hospitais estão sucateados por falta de verbas. Estas foram desviadas criminosamente para enriquecer corruptos dentro do governo, em conchavo com empresários desonestos.
A maior empresa do país, a Petrobrás, praticamente está falida por obra e graça de políticos e empresários corruptos. Onde estavam o então presidentes da república Luis Inácio Lula da Silva e sua ministra de Minas e Energia, hoje presidenta (como ela prefere) Dilma Rousseff?… Indicada pelo “chefe” para presidenta apesar da incompetência já demonstrada. A corrupção reinando solta nesses governos e ninguém sabia de nada?…
É necessário que se diga, como profissional de comunicação, formador de opinião, que essa onda de corrupção começou pequena, da base, dos pequenos malfeitos, das escolhas erradas, votos em troca de benefícios, dos votos colocados nas urnas favorecendo essa gente. Comprova-o segundo pesquisas, que hoje só sete por cento dos eleitores os apoiam. A grande maioria está desapontada com tanta corrupção.
Esta crônica não tem o objetivo de prejulgar ninguém, pois quem vai julgar é Deus. O papa Francisco aponta a corrupção como um dos pecados da atualidade. Felizmente a pesquisa indica que a grande maioria dos brasileiros engrossa as manifestações de rua, bradando contra essa onda de corrupção praticada por políticos, que provavelmente se dizem ser cristãos.
Pregar cidadania também é evangelizar. Faça a sua parte.
Alcindo Garcia