Presídios paulistas entram na luta contra o Aedes aegypti

 

Distribuição de materiais educativos, elaboração de cartazes, palestras e limpeza são algumas das estratégias utilizadas

As 163 unidades prisionais do estado de São Paulo estão mobilizadas: a meta para 2016 é eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, vetor de vírus causadores de doenças como a dengue, a chikungunya e a zika vírus. Servidores e sentenciados vêm unindo forças em diversas ações de conscientização e mutirões de limpeza para exterminar possíveis criadouros do inseto, tanto nas áreas internas como nos arredores das unidades prisionais. Em cada presídio um funcionário foi designado como “guardião” no combate ao mosquito, sendo responsável por verificar as instalações em busca de possíveis criadouros. O mutirão envolve cada um dos 37 mil servidores e 226 mil presos custodiados pela Secretaria de Administração Penitenciária.

Em todo os presídios, estão sendo realizadas semanalmente ações como coleta de entulhos, capinação, vistoria e manutenção predial a fim de eliminar possíveis criadouros do Aedes Aegypti; são ministradas palestras de conscientização com profissionais da saúde, além de vistoria técnica realizada pela Vigilância Sanitária Municipal.

Desde o início desta semana foram intensificadas as ações de combate ao mosquito nos presídios da Região Metropolitana de São Paulo. Na Penitenciária de Assis, no oeste paulista, o problema foi abordado por meio de teatro realizado pelos detentos, adotando uma forma lúdica de campanha para internos e funcionários. Em Limeira, na região de Piracicaba, os presos do Centro de Ressocialização vão produzir armadilhas contra o mosquito para pesquisa do Instituto Fiocruz. Na região do Vale do Paraíba, as ações tiveram como ponto alto o “Dia D de Combate à Dengue”, no último dia 18/12. Na Penitenciária Feminina II de Tremembé, por exemplo, o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e o Núcleo de Saúde promoveram palestras às reeducandas, além de inspecionarem os setores da creche, berçário e enfermaria a fim de se certificarem de que não havia criadores do mosquito. As gestantes receberam orientação específica em relação ao zika Vírus e suas consequências aos bebês.

Assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária