Programa habitacional para cidades de até 50 mil habitantes está em risco
No próximo dia 09 de agosto, terça-feira, em reunião conjunta do Congresso Nacional, deputados e senadores deverão votar o destaque em relação ao veto da Ex-Presidente Dilma a continuidade do Programa Minha Casa Minha Vida, modalidade oferta pública, destinado à atender cidades com população inferior a 50 mil habitantes.
Se esse veto for mantido pelo Congresso Nacional, será um retrocesso no processo consolidação da habitação nas chamadas cidades pequenas do país.
Somente quem está à frente da administração das mais de 4.000 cidades com menos de 50 mil habitantes existente no Brasil, sabe como é difícil aprovar projetos habitacionais junto aos bancos públicos oficiais através das linhas disponíveis.
Nesse sentido, o Programa Minha Casa Minha Vida – Sub-50 – Oferta Pública, vem desde 2009 mudando essa escrita. Através dele, que é operado por instituições privadas com expertise no relacionamento com as cidades menores, que mais de 170.000 unidades habitacionais foram destinas com êxito a cerca de 2.500 diferentes cidades do país.
Mas isso pode acabar. Nesse momento crucial, se não houver uma mobilização, as famílias carentes das pequenas cidades poderão ficar desassistidas em relação à habitação.
Para impedir, as instituições de operação do programa estão propondo um lobby, com o seguinte mote: “Faça contato com sua base política no Congresso, acione seu deputado federal ou senador, peço que no dia 9 de agosto próximo, ao apreciarem o item nº 1 da pauta, eles votem à favor da derrubada do veto nº 13, em prol da manutenção do Sub-50 – Oferta Pública, para atendimento das cidades com menos de 50 mil habitantes do pais. Não se pode permitir que, mais uma vez, os recursos e programas sejam exclusivamente direcionados para as grandes cidades.” – finaliza a proposta.