Projeto Angra Doce: foi realizado o 4º Seminário na cidade de Timburi-SP

 

A exuberância das belezas naturais de 15 municípios banhados pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, na divisa entre Paraná e São Paulo, localizada no Rio Paranapanema, motivou o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), que é natural de Ourinhos, a elaborar o projeto de lei 3.031/2015 que institui esta região como Área Especial de Interesse Turístico, tendo como objetivo fomentar o turismo regional e estruturar os municípios para receber o aumento da demanda nessa área.

Batizada de “Angra Doce” – em alusão à Angra dos Reis-RJ – a região do projeto contempla os municípios de Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no Paraná; e Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina, no Estado de São Paulo.

Nesta segunda-feira (07), foi realizado, na cidade de Timburi-SP, o 4º Seminário do Projeto Angra Doce, ocasião em que foram apresentados os resultados alcançados até agora, e também foram estabelecidas as próximas metas.

De acordo com Cel PM Dudas, a intenção do projeto é transformar a região em um polo turístico nacional, favorecendo o desenvolvimento econômico dos setores relacionados e principalmente o ecoturismo da região. “Com o reconhecimento oficial da área como interesse turístico, tanto investimentos privados quanto públicos poderão ser regularmente destinados à infraestrutura de suporte para a recepção de novos contingentes turísticos”, afirma Dudas.

Há dois meses estão sendo realizadas reuniões para a divulgação do projeto e organização de grupos de trabalho, que atualmente estão se dedicando à catalogação dos pontos turísticos, das necessidades de infraestrutura de cada município e das áreas de mananciais que precisem ser preservadas por meio de leis federais, estaduais e municipais.

Foi enfatizado o trabalho realizado pela comissão da pesca entorno da fiscalização de solturas de peixes, demonstrando, através de documentos a necessidade de novos estudos para avaliar se a quantidade de peixes/alevinos, espécies e locais de soltura estão adequados para as novas realidades de bacias e rios.

Ao final, ficou definido que haverá um acompanhamento e fiscalização constante em todas as solturas de peixes previstas no calendário fornecido pela concessionária responsável Duke Energy.

Já, o diretor do Departamento de Meio Ambiente de Carlópolis,  João , ressalta que uma das vertentes do trabalho dentro do projeto é a regulamentação da pesca na região. “A pesca predatória afeta todo o ecossistema da represa e estamos também fazendo um estudo aprofundado sobre alternativas de trabalho, como a criação de peixes em tanques-rede”, informa Salles. Ele também vê com otimismo a possibilidade do projeto favorecer à obtenção de recursos para a preservação dos rios que ficam nas margens da represa.

O prefeito de Timburi, Luiz Cabral Zurdo ressalta que a cada dia aumenta a certeza de que o Angra Doce realmente trará bons frutos aos moradores desta região tão rica de beleza natural.

Empresário do setor de turismo e lazer de Carlópolis, Hiroshi, que integra um dos grupos de trabalho está animado com o projeto. “Era um desejo antigo conseguirmos aproveitar melhor o potencial turístico da região e, devido ao projeto Angra Doce, estamos conseguindo unir forças para o benefício de todos os municípios envolvidos”, afirmou em entrevista.

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