Projeto de aluna da Fema é aprovado na SBQ
Estudante da Química Industrial apresenta trabalho no congresso em maio
A estudante do quarto ano do curso de Química Industrial Paula Console Franco teve seu trabalho de iniciação científica aprovado recentemente pela SBQ, a Sociedade Brasileira de Química, uma das mais importantes e influentes associações dessa área no Brasil e na América Latina.
O tema da pesquisa é a preparação e caracterização de filmes biodegradáveis reforçado com fibras de açúcar. “O objetivo é diminuir o impacto ambiental e caracterizar embalagens bioativas”, explica a aluna. O projeto está vinculado ao PIC, Programa de Iniciação Científica, da Fundação Educacional do Município de Assis – Fema.
A orientadora é a professora Mary Leiva de Faria, coordenadora da graduação de Química Industrial, e a co-orientadora, a professora Ana Paula Blick, da UEL, Universidade Estadual de Londrina. “Agradeço ambas por analisarem o meu projeto. Sem esse apoio, não existira esse trabalho”.
A Fema estimula frequentemente a atuação dos alunos em programas de pesquisas. Elizete Mello, vice-diretora da fundação e coordenadora institucional do Programa de Iniciação Científica, ressalta a importância do resultado alcançado pela estudante. “A aprovação dela demonstra que esse projeto já ultrapassou os limites da nossa instituição. Ficamos plenamente satisfeitos com essa conquista”.
O PIC da Fema chega ao seu décimo quinto ano em 2016. O incentivo à pesquisa tem como objetivo incrementar a vida acadêmica tanto dos alunos quantos dos professores. Paula Console, que pretende explorar ainda mais sua linha de pesquisa, destaca o quanto o programa científico irá projetar sua carreira. “O PIC abriu portas para novas pesquisas e para o meu crescimento profissional.”
A etapa seguinte à aprovação na Sociedade Brasileira de Química é a apresentação do trabalho durante o congresso anual do setor. Neste ano, o encontro acontece entre 30 de maio e 2 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia, em Goiás. A SBQ foi criada em 1977 para que os cientistas brasileiros que atuam em Química e áreas afins fossem representados com vigor nos fóruns científicos e de política científica e desenvolvimento.
Para a vice-diretora Elizete Mello, ao apresentar o trabalho à comunidade científica, o aluno se aproxima do mercado em que vai atuar. “A troca de informações nesses encontros rompe a qualificação cientifica. Nos congressos, contatos são feitos e novas oportunidades aparecem”.
Silvio Moura
Assessoria de Comunicação Fema