PT e PSOL discutem coligação e candidatura a prefeito em Assis

O cenário político que antecede as eleições municipais pode ter novidade em Assis.

Membros do PT – Partido dos Trabalhadores- e PSOL – Partido Socialismo e Liberdade- têm se reunido virtualmente nos últimos dias com a finalidade de produzir e apresentar uma proposta alternativa para governar Assis.

Uma comissão, com representantes indicados pelas duas legendas, começou a estudar uma espécie de ‘cartilha guia’, que, inicialmente, será baseada em propostas apresentadas por elas nas eleições anteriores. No entanto, garantem, o fundamental “será a consulta popular na formatação do programa a ser apresentado à sociedade”, explica o presidente do diretório municipal do PSOL, Pablo Scherrer.

Para o professor Héber Ricardo da Silva, ex-vice-prefeito de Maracaí, que passou a ter domicílio eleitoral em Assis e compõe a comissão do PT nessa discussão com o PSOL, “o importante será discutir a atual realidade do município e apresentar propostas por temas, visando garantir uma sociedade mais justa, com prioridade para programas de geração de renda e emprego”, defende.

Outro objetivo, da quase certa coligação formada pelas legendas, será usar debates públicos e reuniões nos bairros e empresas para “fazer uma análise de conjuntura política e econômica, com críticas às ações do Governo Federal e Estadual”, admitem.

NOMES – Para os representantes das duas legendas, como o calendário eleitoral foi prorrogado por conta da pandemia, “não é necessário ter pressa para definir nomes dos candidatos a prefeito e vice”. Segundo os dirigentes de PT e PSOL “nomes de pessoas qualificadas não faltam, mas o importante, nesse momento, é construir um programa popular para as candidaturas defenderem na campanha”, justificam.

Também não está estabelecido qual partido indicaria o prefeito.

Paralelamente à discussão de propostas para construção do programa de governo a ser apresentado à população, os diretórios dos dois partidos discutem com os seus filiados a composição de duas chapas de candidatos a vereador, uma vez que a nova legislação impede a coligação de candidatos a vereador de partidos diferentes. Mesmo assim, garantem os dirigentes, “todos os candidatos ao Legislativo, além de suas pautas, defenderão as propostas da coligação majoritária”, finalizam. Fonte: Jornal da Segunda